Gabriel Gonçalves
Por volta das 2h da manhã da última segunda-feira (21), a Policlínica do bairro Rua Nova, em Feira de Santana, sofreu uma tentativa de assalto por um homem que foi atendido na unidade e logo depois anunciou o assalto.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o capitão PM Thauan Morais, comandante da Base Comunitária de Segurança (BCS Rua Nova), explicou que o após o homem anunciar o assalto, o recepcionista entrou em luta corporal com o mesmo.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
"A Polícia Militar foi solicitada e a guarnição que atendeu me informou que um cidadão foi consultado lá na Policlínica e, ao sair da consulta, anunciou o assalto para o recepcionista da Policlínica. Não apresentou em nenhum momento a arma, apenas gritou e ameaçou o recepcionista, queria matar o recepcionista, caso não passasse o celular. Esse recepcionista entrou em luta corporal com este meliante e o expulsou da Policlínica. Enquanto estava ocorrendo essa confusão, as outras pessoas da Policlínica ligaram tanto para o telefone da Base quanto para o 190, e neste intervalo de tempo, a viatura chegou no local, mas infelizmente não localizou este cidadão que estava tentando assaltar. A guarnição foi informada sobre as características deste meliante e saiu em rondas no bairro da Rua Nova. Infelizmente ele não foi encontrado e retornando, a guarnição pegou mais informações sobre ele e foi observado que este suposto meliante informou o endereço da Cidade Nova, o que complicou mais ainda o nosso trabalho. Desta forma, foi orientado à vítima prestar a situação na Polícia Civil, bem como a Policlínica apresentar as imagens das câmeras, se possível mostrar as imagens para Delegacia e também nos apresentar para que tenhamos conhecimento quem é este meliante", explicou.
Ainda de acordo com o comandante da Base Comunitária, não houve registro de queixa, pois a vítima não teve o aparelho telefônico levado e destacou que durante a noite, sempre existem viaturas realizando rondas.
"Nós já conversamos com o diretor da unidade e ele já tinha feito o pedido para que sempre que possível, a nossa viatura esteja passando pela unidade, e nossa unidade móvel permanece no local em dois horários distintos, justamente para dar este apoio aos profissionais de saúde. Nós orientamos que a vítima fosse até à Delegacia prestar queixa, mas o mesmo se recusou, porque o celular não foi levado, só mesmo o fato da luta corporal e a ameaça de morte feita pelo meliante. Mas diante deste caso recente, sempre orientamos ao cidadão que não se deve reagir de maneira nenhuma, pois se torna perigoso e se realmente, aquele homem estivesse armado, infelizmente hoje poderia ter sido uma vítima fatal", concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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