Feira de Santana

Convocados que perderam o prazo para assinar contrato do boxe no Shopping Popular serão encaminhados para 'final da fila'

A informação foi confirmada pelo secretário de desenvolvimento econômico.

Gabriel Gonçalves

Terminou ontem (17) o prazo para assinatura de contrato dos sorteados para ocupar os boxes no Shopping Popular Cidade das Compras. O prazo foi estabelecido para os 69 convocados na primeira lista, divulgada pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana no Diário Oficial Eletrônico no último sábado (12).

Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Sebastião Cunha, explicou que alguns convocados deixaram de apresentar alguns documentos e foi permitido um prazo maior para estes.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

"53 pessoas ao todo, já levaram a documentação, faltou uma coisa ou outra, porque muita gente é Microempreendedor Individual (MEI), e essas pessoas não levaram aquele documento comprovando a sua condição. Então a gente deu um prazo de 15 dias para a regularização de toda a documentação, aí sim, depois de assinado, eles pagam o boleto do aluguel e do condomínio, e aí a gente faz a entrega solene, com a minha presença, inclusive com a presença, provavelmente do prefeito e do vice-prefeito. A gente fará a entrega juntamente com o pessoal da concessionária. Dos 69 que a gente chamou, muitas vezes agora com o período de férias, alguém viajou, alguém não está, mas esse pessoal que não foi agora não perde, ele apenas passa para o fim da fila. Como foram 469, nós chamaremos agora de 50 em 50, completando os 400, as pessoas que não compareceram ficam para o final da fila", explicou.

Dos mais de 1.300 boxes instalados no Shopping Popular, o secretário informou à reportagem do Acorda Cidade, que em torno de 980 boxes estão funcionando.

"São 1.371 boxes regularizados, porém ocupados e funcionando, temos em torno de 970, 980. Depois que teve a chamada, as pessoas estão vendo que realmente aquele empreendimento precisa funcionar para dar certo. Então os permissionários estão chegando, estão abrindo seus boxes e fazendo funcionar o negócio. Sobre a chamada nova, quem não for neste prazo, a gente vai considerar como desinteresse, e tem uma fila até maior do que os 604. Já apareceram pelo menos até 59 pessoas nos procurando, mas ficaram fora do prazo. Essas pessoas agregarão a esse grupo de pessoas que foram desclassificadas para uma nova chamada que iremos realizar", disse.

Com relação aos permissionários que tiveram os boxes incluídos no novo sorteio, o secretário explicou que estes comerciantes devem apresentar justificativas a próprio punho, incluindo também, comprovantes confirmando o funcionamento do estabelecimento.

"Nós faremos uma comissão para analisar caso a caso e tendo condições, permitiremos que essas pessoas voltem aos seus locais de trabalho, sem nenhum problema", concluiu.

Para a comerciante Maria Cristina Santos, é necessário que seja instalada uma Casa Lotérica no Shopping Popular, como mais um atrativo de clientes no espaço.

"Colocando uma Casa Lotérica aqui, e mais caixas eletrônicos, vai melhorar o movimento, porque o pessoal vem pagar uma conta, vem tirar o Bolsa Família e já comprar uma coisa. Mas sem lotérica e sem banco, o povo não vem aqui de jeito nenhum. Pode abrir tudo aqui, mas não tem atrativo para o povo vir. Aí o povo vem fazer o quê aqui? Só mesmo se for uma necessidade, fora disso lá em cima tem tudo", afirmou.

De acordo com Maria Isabel, outra permissionária do Shopping Popular, mesmo que novos comerciantes se instalem no entreposto comercial, o movimento vai continuar o mesmo, caso não coloque outros pontos comerciais mais atrativos.

"Eu não vejo ainda uma luz, porque aqui dentro precisa de uma Casa Lotérica, um banco, o que está acontecendo aqui dentro é que até as pessoas que compraram loja particular estão entregando, por exemplo, até a farmácia já fechou. Então aqui dentro só Deus para ter misericórdia dos camelôs, porque aqui, nós não temos condições de pagar esse valor exorbitante que estão cobrando à gente. E tem mais, se não tomarem providências aqui dentro, a tendência é se tornar um elefante branco", concluiu.

 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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