Bahia

Governador afirma que vai aperfeiçoar decreto de shows e eventos; número de participantes não será reduzido

O governador explicou que o limite de pessoas nos eventos não será reduzido e que o aperfeiçoamento do decreto será para proibir as festas de rua.

Acorda Cidade

Após registros de aglomerações no Centro Histórico de Salvador, com apresentações de bandinhas nas ruas, o governador Rui Costa disse que vai aperfeiçoar o decreto que limita o público em shows e eventos para até 1.500 pessoas.

Rui afirmou que tomará medidas 'para deixar claro que esse tipo de condução não é permitida' e que 'a Polícia Militar atuará no sentido de impedir esse tipo de comportamento'. O governador explicou que o limite de pessoas nos eventos não será reduzido e que o aperfeiçoamento do decreto será para proibir as festas de rua.

"Nós vamos aperfeiçoar o decreto. O que nós vimos nestes dias, que não se repita, ou seja, de pessoas inicialmente dizendo que estão dentro do limite de 1.500 pessoas, que saem andando aí com a marchinha, com a bandinha e não tem jeito. Época de Carnaval, dias de pré-Carnaval, você sai com uma bandinha fazendo som, ninguém vai controlar que só vai estar pelo menos 1.500 pessoas. Então nós vamos aperfeiçoar o decreto para deixar claro que esse tipo de condução não é permitida e a Polícia Militar atuará no sentido de impedir esse tipo de comportamento e nós temos que colocar em primeiro lugar a vida humana, a saúde das pessoas. Nós ainda estamos com 28 mil casos ativos, que é o maior do que o pior mês que tivemos, o mês de março do ano passado. Em janeiro tivemos 400 pessoas que vieram a óbito de Covid-19. Temos mais de 400 pessoas internadas em UTIs neste momento, então a vida em primeiro lugar e nós vamos aperfeiçoar o decreto para deixar isso mais claro. Nós não vamos modificar a quantidade de pessoas, o que nós vamos deixar claro é que esse tipo de manifestação na rua que inicialmente na largada pode ter até 1.500 pessoas mas se eles pretendem caminhar por ruas abertas, eles irão aglomerar muito mais gente, e depois do argumento que estou vendo dos responsáveis por este evento que aconteceu, 'Ah mas a gente só chamou 1.500', mas uma vez que coloca na rua, ninguém controla. Então isso não será permitido e nós vamos deixar isso mais claro no decreto", disse. 

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