Feira de Santana

Comerciante denuncia mau atendimento em Unidades de Pronto Atendimento após levar irmã com sintomas de AVC

Ele lamentou o tratamendo que recebeu junto com a irmã nas unidades de saúde.

Laiane Cruz

O comerciante Josemir Carvalho Bezerra fez um desabafo na tarde desta sexta-feira (11), por conta do atendimento que é prestado pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) aos pacientes em Feira de Santana.

De acordo com ele, levou a irmã para a emergência da Upa do bairro Mangabeira, com sinais de Acidente Vascular Cerebral (AVC), mas chegando lá a paciente demorou para receber a medicação e, segundo ele, teria sido tratada com descaso. Saindo de lá, Josemir procurou atendimento para a irmã na Upa do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), onde também teria sido mal tratado pelos funcionários.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Após um péssimo atendimento na Upa da Mangabeira, na qual eu dei entrada com minha irmã e ela foi para a sala de enfermaria, se passaram 40 minutos e ela não foi medicada. Então eles falaram que eu podia tirar minha irmã de lá, fizeram o maior descaso. Cheguei aqui na Upa do Clériston, parei o carro e solicitei uma cadeira de rodas para entrar com minha irmã. O pessoal que fica na entrada da unidade disse que não iria liberar a cadeira, sendo que tinha quatro disponíveis. Minha irmã aparentemente, porque não sou técnico de enfermagem para dizer se ela estava com AVC ou não, mas ela não estava conseguindo se locomover com a boca torta. Não tinha ninguém para fazer ficha, não tinha enfermeira, e quando eu comecei a questionar o meu direito, chamaram o policial para tentar coagir a gente”, afirmou o comerciante.

Ele disse ainda que o policial, não ouviu a versão dele. “Eu achei que a Polícia Militar estaria aqui na unidade para tentar apaziguar e fazer as coisas andarem ou coagir o bandido quando chega, mas esse policial não me deixou falar. O bandido tem direito a se defender e o cidadão não tem. E outra pessoa chegou e perguntou o que eu queria, ou seja, ele queria sair na mão comigo. Todo mundo aqui questionando, só que as pessoas ficam com medo de solicitar seus direitos e serem coagidos lá dentro”, relatou Josemir Carvalho, acrescentando a irmã foi atendida 40 minutos depois da discussão. 

O Acorda Cidade tentou contato com as unidades de saúde e aguarda o retorno.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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