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A Petrobras alcançou a média de 88% de fator de utilização total (FUT) de suas refinarias nos últimos três meses de 2021. Neste início de fevereiro, chegou próximo a 90%. As decisões operacionais no refino levam em conta que, para cada barril de petróleo processado na refinaria, necessariamente, diversos produtos são gerados e posteriormente distribuídos. Por exemplo, ao produzir diesel, é também produzido, necessariamente, óleo combustível, que precisa ser escoado e distribuído para clientes finais. Por isso, o cálculo do melhor nível de processamento sempre respeita, além dos critérios econômicos e de segurança, as limitações técnicas de capacidade de distribuição dos produtos, volumes possíveis de serem estocados, comportamento da demanda, custos e preços. Eventual aumento de carga da refinaria, portanto, teria como consequência a produção de outros derivados de menor valor.
“A definição do nível de utilização das refinarias é complexa porque envolve diferentes produtos e deve ser tomada com base em critérios técnicos-econômicos. A Petrobras está investindo nas suas refinarias e o mercado tem crescido e demandado por mais combustíveis da companhia, o que resulta em uma utilização acima da média histórica”, explica Rodrigo Costa, diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras.
A presença de novos investidores, como o Mubadala Capital, que adquiriu a Refinaria Landulpho Alves, na Bahia, reforça a capacidade de investimento e o atendimento de um mercado crescente e cada vez mais dinâmico, no qual a Petrobras é um dos atores, participando em conjunto com diversos outros, sendo a prática de preços alinhados aos mercados globais fundamental para o adequado funcionamento do mercado de combustíveis no Brasil.