Após retornar à Casa da Cidadania de Feira de Santana, depois de ter assumido a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o vereador José Carneiro Rocha (MDB), declarou que os poderes executivo e legislativo devem se entender, e deixar os conflitos pessoais de lado.
De acordo com o vereador, estes problemas que estão se arrastando por um tempo, afetam a sociedade como um todo.
"É de conhecimento de todos, da sociedade de modo geral que infelizmente há conflitos entre os poderes legislativo e executivos e eu entendo que isso não é bom para a cidade, isso não é bom para ninguém. Os poderes são independentes, mas harmonia não pode deixar de existir, eu não quero aqui culpar a Câmara nem tão pouco, o executivo, nem responsabilizar pela desarmonia. Para mim os dois são homens representantes do povo que devem acima de tudo, colocar o compromisso da coletividade acima das questões individuais, porque se a gente colocar as nossas questões individuais acima da coletividade, sem dúvida a população vai continuar tomando prejuízo como está agora com o orçamento que não foi votado. O governo municipal está com esta situação, isso não é bom para a cidade, não é bom para Feira de Santana e a gente não pode apenas por fazer oposição ao governo, prejudicar a sociedade como um todo. Então nós estamos aqui exatamente querendo mostrar a necessidade dos poderes continuarem independentes, mas respeitosos e acima de tudo harmônicos", relatou.
Para José Carneiro, todos devem lembrar e ter a consciência que estão aqui na Terra, 'de passagem' e nada será eterno.
"Cada um tem que ter a consciência de que está aqui de passagem. Isso aqui é uma passagem tão rápida, que a gente nem percebe. Hoje eu estou vereador, daqui a dois anos e 11 meses, eu deixo de ser vereador, posso não me reeleger e isso passa, isso não é eterno. É ter consciência de que nós estamos aqui para representar o povo de Feira de Santana e trabalhar para o povo de Feira de Santana, deixando os nosso egoísmo de lado e olhar em beneficiar a coletividade. Isso para mim seria o melhor caminho, e seria a solução dos problemas existentes", concluiu. (Por Gabriel Gonçalves com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade)