Feira de Santana

Sindicato dos Professores da Rede Privada aprova exigência da caderneta de vacinação contra Covid-19

O município já está aplicando a vacina para crianças acima de 5 anos de idade.

Gabriel Gonçalves

Algumas escolas da rede privada de ensino em Feira de Santana, já iniciaram o ano letivo de 2022. Outras, estão finalizando todos os procedimentos para receberem de volta, os estudantes.

Nesse retorno presencial, o assunto que está sendo bastante discutido, é a comprovação da caderneta de vacinação contra a Covid-19 para as crianças.

Ao Acorda Cidade, o presidente do Sindicato dos Professores da Rede Privada de Feira de Santana, Jorge Luiz, destacou que todos os protocolos de segurança devem ser seguidos, como por exemplo, a caderneta, comprovando que a criança já recebeu a primeira dose da vacina.

"Nós temos aproximadamente 26 mil alunos matriculados em todas as modalidades de ensino. A expectativa das aulas é para o dia 7 de fevereiro, mas algumas já programaram o retorno para o dia 2. Com relação às medidas de segurança, estamos exigindo o cumprimento legal dos protocolos, como o uso da máscara, distanciamento social, higienização, a capacidade de alunos por sala e a comprovação de vacinação para todos os estudantes com idade acima de 5 anos de idade. A gente sabe que a pandemia ainda não acabou e essa obrigatoriedade é baseada em uma decisão do STF de 2020, proferira pelo ministro Lewandowski, de autuar os pais que não vacinarem os filhos. A vacina é o fim da pandemia e é um esforço coletivo, só vamos conseguir isso, com a adesão significativa das pessoas", disse.

De acordo com Jorge Luiz, ainda não há uma sinalização da exigência para comprovação da vacina por parte das escolas, mas destacou que o Sindicato é favorável para a exigência.

"Somos completamente favoráveis à exigência da vacinação para crianças dentro do público atendido pelo SUS, com as devidas ressalvas legais do Ministério da Saúde. Já notificamos o sindicato patronal para que comunique as escolas sobre a posição do Simpro, indicando quais escolas não vão impor a exigência. Pretendemos que a obrigatoriedade seja imediata para todos os públicos. Sabemos que o não cumprimento das medidas de segurança, significa uma exposição perigosa do público escolar ao vírus", destacou.

Segundo a coordenadora pedagógica do Colégio Santo Antônio, Poliana Magalhães, todas as medidas de segurança contra a Covid-19 serão respeitadas, assim como já estava acontecendo em 2021.

"Nós vamos continuar com os nossos protocolos estabelecidos como aconteceu no ano passado para as aulas presenciais, mas não há nenhum decreto, consultamos a secretaria do estado, consultamos a secretaria do município, e as aulas serão totalmente presenciais. A gente fica a mercê de algum outro decreto que possa ser baixado, mas a priori, as aulas serão 100% presenciais respeitando todos os protocolos. Então iremos dividir por horário de chegada e horário de saída, fiscalizar o uso de máscara, lavagem das mãos, distanciamento, porque tudo isso se torna uma preocupação", afirmou.

Com relação ao comprovante de vacinação, a coordenadora informou à reportagem do Acorda Cidade que ainda não está sendo cobrada.

"A caderneta é solicitada para a matrícula como um documento que já era utilizado antes, mas não estamos cobrando a vacinação. Contudo, prezamos sempre pela vida, então nos sensibilizamos com os pais, sensibilizamos com toda a comunidade escolar para a importância da vacina, pois o nosso papel é informar e educar, e como instituição de ensino, acreditar que a ciência está aí para o nosso serviço, reduzimos os números de pessoas internadas, reduzimos os números de óbitos, porque acreditamos que a vacina salva vidas", concluiu.

 

Com informações da produtora Maylla Nunes do Acorda Cidade

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