Covid-19

Devido a superlotação, UPA do HGCA restringe atendimentos clínicos para pacientes com quadros gripais

De acordo com a diretora da Upa, Silvia Herranz, em entrevista ao Acorda Cidade, o atendimento está restrito desde as 10h33 da manhã de hoje, porém isso não significa que a restrição será mantida.

Laiane Cruz

Devido a superlotação, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) restringiu, nesta segunda-feira (24), os atendimentos clínicos para pacientes com sintomas gripais sem gravidade. Apenas pessoas com síndromes respiratórias com classificação de risco amarela e vermelha, que são casos mais urgentes, estão recebendo atendimentos clínicos, cirúrgicos e ortopédicos.

De acordo com a diretora da UPA, Silvia Herranz, em entrevista ao Acorda Cidade, o atendimento está restrito desde as 10h33 da manhã de hoje, porém isso não significa que a restrição será mantida.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“Nosso trabalho é o manejo desses pacientes que têm necessidade de alta ou transferência para unidades de referência da capital ou da região, para que a gente consiga restabelecer os atendimentos para a população feirense. O nosso quadro clínico de médicos está completo. A restrição foi necessária por conta da superlotação do dia atual”, informou.

Segundo ela, há hoje o quantitativo de leitos da unidade ocupados, bem como outras áreas, como a sala de medicação, sala de curativo, que também está com pacientes ocupando esses espaços, sendo necessária a contingência de restrição para pacientes verdes, aqueles que significam casos mais leves.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Tivemos um aumento considerável na procura e testagem de pacientes. No entanto, podemos observar não somente para a covid, como para todos os outros casos de síndrome gripal, e o aumento de procura chega a ser 80% no mês de janeiro. Mas de covid temos três pacientes até o momento.É uma questão de saúde pública completar o esquema vacinal, manter o distanciamento, não aglomerar, e além disso, caso seja necessário de fato o atendimento médico, que o paciente procure primeiro as unidades básicas do seu bairro, que também estão aptas para o primeiro atendimento, e após isso, havendo uma necessidade em segunda instância, procurar uma unidade de emergência”, destacou.

A diretora Silvia Herranz salientou ainda que hoje a UPA do Clériston tem 24 leitos, sendo quatro na sala vermelha, que são para pacientes mais graves e necessitam de estabilização, 12 leitos para internação amarela de adultos, dois isolamentos para covid ou outras doenças infectocontagiosas, seis leitos para pediatria, que também podem ter uma situação de pacientes pediátricos com síndrome respiratória, e doze poltronas na sala de medicação.

“Temos três médicos clínicos durante o dia e três durante a noite, que trabalham em plantão de 12 horas, um pediatra, um cirurgião e um ortopedista. A demanda aumentou não somente para a UPA estadual quando para os municípios”, salientou.

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade. 

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