Gabriel Gonçalves
Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário explicou que neste ano, mais seis dias serão acrescentados no ano letivo, devido as dificuldades enfrentadas durante a pandemia.
"Estamos contabilizando 206 dias, colocamos mais seis, porque a gente vai fazer um arranjo, uma forma de revisão, um resgaste do conhecimento. Nós estamos há dois anos com dificuldades de oferecer uma educação presencial, onde o professor monitora, acompanha, então precisamos fazer uma agenda de presença mais firme nesse começo do ano. A nossa previsão é que o no dia 3 de fevereiro, a gente comece a nossa jornada pedagógica, como todos os anos têm, onde planejamos, discutimos e no dia 7 de fevereiro, possamos iniciar o nosso ano letivo. Nós não temos nenhum motivo para duvidar desta data, a não ser que haja algum imprevisto muito forte com a Covid. Em alguns casos, não será possível porque a prefeitura ainda está concluindo o ano letivo, mas na grande maioria das cidades, estaremos fazendo esse ano letivo concomitante com o município", disse.
De acordo com o secretário, o retorno para a sala de aula é essencial, e destacou que todos os cuidados serão mantidos para preservação dos estudantes professore e servidores da escola. Uma das medidas adotadas, será a exigência com comprovante de vacinação.
"Eu quero chamar a atenção aqui para as famílias, dizer que a escola é uma oportunidade do estudante, do adolescente, do jovem aprender a conviver com esta situação. Nós estávamos indo às escolas no final do ano, e estávamos encontrando os meninos utilizando a máscara, o álcool em gel que é disponibilizado, a pia para lavagem das mãos e toda a refeição que é disponibilizada com todo cuidado e com todo zelo. A escola precisa desse amparo, pois a escola dá esta formação, lá tem curso de saúde, curso de cuidado, então a escola deve estar amparando as famílias e os governos, ajudando também a enfrentar essa situação. Nós temos que conviver com essa Covid, ela vai ficar para o resto da vida conosco, e devemos conseguir superar com a vacina. Na chegada do estudante à escola, exigiremos o cartão de vacinação e se tiver algum estudante que não se vacinou, vamos chamar o prefeito, a prefeita, para que seja realizada a vacinação desses meninos e meninas, e até levar para dentro da escola um dia de vacinação para a gente zela por eles", enfatizou.
Mesmo com aumento do número de casos positivos para a Covid-19 e o surto da gripe H3N2, o secretário informou ao Acorda Cidade que será possível manter as aulas presenciais. Caso a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) emita algum alerta, as atividades serão suspensas.
"Até o momento, podemos dizer que as aulas permanecem, não temos nenhum risco por parte da Sesab que isso possa atrapalhar. No momento que teve início a pandemia, nós tivemos que fechar as portas das escolas, ficamos por um bom tempo e depois começamos com o retorno das aulas semipresenciais. Caso venha a ter algum comunicado, um alerta por parte da Sesab que há um risco, aí sim, iremos respeitar todas as normas, todas as orientações. Caso algum município esteja com o estado mais grave, também iremos respeitar a decisão do gestor municipal para que o melhor seja feito, mas saibam que toda a rede estadual está com este cuidado. Já existe o decreto feito pelo governador exigindo a caderneta de vacinação dos servidores e agora iremos em busca também dos estudantes", concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade