Política

'Não confirmo', diz Rui Costa sobre candidatura ao Senado

Indiciado pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o governador preferiu não se manifestar em entrevista sobre o caso.

Mesmo com as eleições marcadas para o mês de outubro deste ano, já é possível notar a expectativa de lideranças políticas e apoiadores para saber em qual caminho o atual governador da Bahia, Rui Costa (PT), vai trilhar.

 Após os rumores de que já estaria concorrendo a vaga ao senado, Rui informou na manhã desta quarta-feira (19), em visita ao município de Santa Bárbara que a sua pré-candidatura ainda é um projeto político a ser discutido com o Partido dos Trabalhadores, o qual faz parte.

“Não, não confirmo minha ida ao senado, estou conversando com os partidos, tenho repetido várias vezes, a política é como futebol, é um trabalho em equipe, todos nós somos testemunhas. A seleção brasileira, mesmo quando estavam cheios de craques mas jogavam de forma individual, o Brasil acabou não ganhando a copa do mundo e eu acredito que é a política é muito parecida com isso. Política é algo de atuação de equipe, grupo, coletivo. Eu pertenço a um grupo e estamos conversando. O que eu farei da eleição, será fruto desse grupo político. Não deixei e não deixarei minha vaidade pessoal subir para a cabeça para prejudicar o meu grupo, Graças à Deus tenho os pés no chão, tenho humildade para ajudar a construir não só a chapa do estado, mas ajudar a construir a eleição do presidente Lula, farei isso o máximo que eu puder e o meu papel vai depender da posição do grupo. Se o grupo achar que devo, irei ao senado se não, continuarei no governo até dia 31 de dezembro com muito orgulho”.

Questionado se desejaria lançar a sua pré-candidatura, o governador afirmou que ainda tem o desejo de finalizar o ano como governador.

“Se eu tivesse que dizer a minha vontade pessoal, seria continuar no governo até o dia 31 de dezembro. Tamanho é o orgulho em dizer e que tenho da delegação e confiança do povo da Bahia, mas a política tem que ser feita coletivamente e eu farei”, destacou.

Indiciado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte sobre a compra frustrada de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste, o governador, preferiu não se manifestar em entrevista sobre o caso. Rui finalizou o seu discurso criticando o atual presidente Jair Bolsonaro, pelo ataque ao TSE.

“Quero falar de coisa séria, de gente que não defende vacina, que defende a morte e que quer fazer politicagem. Não dou valor a isso, não tem nenhum valor legal, é mais um fake News promovido pelo pior presidente da república que o Brasil já teve. Eu quero que as pessoas que foram responsáveis pelo golpe que o TSE sofreu respondam o mais breve possível pelos crimes que cometeram”. (Por Maylla Nunes, com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade)

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