Rachel Pinto
A demora da conclusão da obra que faz parte do Projeto Novo Centro, da Rua Hermínio Santos, conhecida como Rua da Euterpe em Feira de Santana está prejudicando os comerciantes locais. Eles relataram ao Acorda Cidade que a obra ocorre desde o mês de novembro e a interdição da rua prejudicou totalmente o faturamento durante o período de fim de ano.
A comerciante Cremildes Correia da Paixão que tem uma loja de venda de produtos e conserto de fogão contou que como o local está interditado, muitos clientes deixam de fazer compras. Não tem acesso de carro e a pé passam com muita dificuldade.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“As vendas de dezembro não foram boas para a gente. Muitos lojistas tiveram que demitir os funcionários por falta de vendas. Aqui o que está no salvando é o conserto. Porque venda é zero”, lamentou.
Dilma Marques que tem uma loja de artigos para bebê contou que a falta do tráfego de carros, as pessoas não podem parar e isso impede que os clientes compareçam.
Foto: Paulo Jospe
“Nem a gente pode parar para descer em frente a loja. Está interditada e quando era liberada ficou estreita, até a gente tinha que descer rápido porque a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), já estava fiscalizando para multar”, relatou.
Elias Carvalho que é comerciante do ramo de cosmético considerou as vendas do mês de dezembro piores do que um mês normal.
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Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Não houve fluxo de pessoas e nem de carros e complicou nas vendas que foram muito baixas”, comentou.
Manoel Edno que é proprietário de uma loja de produtos de bebê, frisou que a obra está demorando muito e que para não demitir funcionários precisou ter jogo de cintura, como antecipar férias.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“O cliente fica impedido de vir aqui. Com essa situação não temos expectativa nenhuma de vender”, acrescentou.
Ao Acorda Cidade, o superintende de Obras e Manutenção do município, João Vianney, explicou que houve um problema com o equipamento que está sendo utilizado na obra, o que atrasou a conclusão.
"Já conversei com engenheiro da BSM, e lá está sendo feito o concreto projetado na rede, a drenagem no local é em Túnel Line, em aço, e eles precisam fazer uma projeção em metade da seção do tubo. Houve um problema com a máquina nesse trecho, a projeção terminou demorando, e o equipamento com esse problema, realmente atrasou um pouco, mas a empresa já tá recuperando o equipamento para poder executar essa atividade. Efetivamente hoje, a dificuldade de comprar insumos, de comprar peças, realmente está difícil, inclusive estamos também com essas dificuldades até na operação rural para reparar as máquinas, como retroescavadeiras e patrol", afirmou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
