Bahia

Cerca de R$ 8 milhões em mercadorias roubadas foram recuperadas pela Decarga em 2021

De acordo com o delegado titular Gustavo Coutinho, 220 ocorrências foram registradas.

Gabriel Gonçalves

A Polícia Civil através da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas em Rodovias (Decarga), que tem como titular o delegado Gustavo Coutinho, fez o balanço das operações que foram realizadas no ano passado. Com relação aos anos anteriores, 2021 registrou o menor número de ocorrências.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado Gustavo Coutinho destacou que no ano de 2017, houve um grande pico no número de roubos de cargas, e do ano de 2018 até 2021, estes números foram caindo.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

"Desde o ano de 2018, estamos tendo resultados positivos no que se diz respeito à diminuição do número de roubos em nosso estado. No ano de 2015 tivemos um aumento, 2016 também, mas o pico maior foi em 2017 com 513 ocorrências aqui na Bahia. Já no ano de 2018, foram 395 casos, em 2019 foram 333, em 2020, tivemos 287 casos e neste ano de 2021, fechamos com 220, metade do que ocorreu em 2017. Então assim como na Bahia e em outros estados da federação, esses números também estão reduzindo por conta da tecnologia que está sendo evoluída cada vez mais, como a questão dos rastreadores. Existe a integração com a Polícia Rodoviária Federal e com a Polícia Militar, então isso colabora para que nossas ações sejam concretizadas e que os números possam cair mais ainda. Em 2021, estávamos achando que pudesse ter um aumento, mas isso não aconteceu, os números se mantiveram baixos", explicou.

Gráfico 01 – Fonte: Decarga

Ainda de acordo com o delegado, cerca de 50% das ocorrências são solucionadas.

"Houve esse decréscimo de roubos em 2020 para 2021, mas a eficiência em apurar os fatos, tem aumentado bastante. Cerca de 50% dos casos que chegam aqui, nós conseguimos solucionar, descobrir a verdade. Na maioria das vezes, os motoristas envolvidos, naqueles onde realmente houve o roubo, conseguimos encontrar através do receptador, então a eficiência na apuração desses casos vem aumentando bastante. 2020 tivemos cerca de R$ 10 milhões, já em 2021, foram R$ 8 milhões, um índice bastante considerável. E geralmente quando o motorista chega aqui, nós procuramos todos os detalhes, se ele está sujo, se não está, as vezes falam que ficaram muito tempo no sol, mas quando a gente verifica, não tem marca de sol, até que identificamos que ele está mentindo, vamos até o local que ele diz ter sido abordado, local de cativeiro e em um desses interrogatórios, ele acaba entrando em contradição, acaba falando a verdade que está ali na delegacia para prestar um falso boletim de ocorrência", afirmou.

Gráfico 02- Fonte: Decarga

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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