Sem poder curtir recesso, Lulinha critica falta de votação do orçamento municipal: 'Estamos presos'

“Quero lamentar o que vem acontecendo na Câmara Municipal de Feira de Santana. No mês de junho, ficamos em recesso, presos, sem poder sair, por conta dos projetos que estavam atrasados e vieram de última hora para serem votados. Estamos agora de novo presos, por não ter sido votado o orçamento no mês de dezembro. Isso nunca aconteceu na história de Feira de Santana do orçamento não ser votado. Era pra ser no dia da entrega dos recursos que foram devolvidos à prefeitura, mas cancelaram a votação. Não marcaram a data. Estivemos na Câmara, o vereador Correia Zezito e eu, e não fomos comunicados de nada. Não fomos avisados que dia teríamos a obrigação de estar na Câmara para votar um dos maiores projetos do Executivo, que é o orçamento do município de Feira de Santana, porque sem ele a cidade não anda, está presa, perdendo até recursos por falta da votação do orçamento”, reclamou o vereador.

Para ele, a falha de comunicação fere o regimento interno da Casa Legislativa. E acredita que todos os vereadores da oposição e os aliados estão cientes de tudo que está acontecendo, com exceção dos da base governista.

“É lamentável esse descaso com o colegiado, com os vereadores da base do governo. Acreditamos que os vereadores da oposição e dos aliados estão informados de tudo que está acontecendo. Já a gente está engessado, sem poder sair, não pode sair de Feira, não pode fazer uma programação com a família e os filhos, e nossos assessores também sem poder ter um recesso. Uma falha grande, ferindo o regimento da Câmara, essa falta de respeito dos vereadores da base do governo, que não são informados de nada, não sabem que dia o orçamento do município da cidade. O prefeito já disse que precisa do orçamento, buscar recursos, para fazer o que é necessário”, protestou.