Rachel Pinto
Na noite de ontem (3), circularam nas redes sociais fotos de uma operação na Rua Marechal Deodoro com a presença da Guarda Municipal, Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev) e Secretaria de Serviços Públicos (Sesp), que algumas pessoas acreditaram ser a remoção dos feirantes do local. No entanto, a prefeitura explicou que a ação tratou-se de uma mudança de local das barracas na própria Marechal, para que as obras do projeto Novo Centro possam ter continuidade. O prefeito reforçou ao Acorda Cidade que as obras devem seguir a tendência dos outros locais e que o local não é espaço para barracas, mas sim para as pessoas caminharem.
Foto: Divulgação/PMFS
As obras estavam paradas devido a falta de pagamento das empresas e ele relatou que ontem mesmo, primeiro dia útil do ano, a prefeitura fez os pagamentos. Segundo o prefeito, as dificuldades estão relacionadas ao repasse de recursos em Brasília e Caixa Econômica Federal.
“Fiz o pagamento ontem (3), não consegui fazê-lo até o dia 30 por questões de dificuldades com a Caixa Econômica em Brasília, o Tesouro Nacional, mas fiz o pagamento de todas as empresas do Projeto Centro, da Estrada Velha do Papagaio e uma parte muito pequena dos viadutos. Estou muito mais aliviado porque paguei o que eu devia e vamos reunir com as empresas durante essa semana para elas poderem retomar esse trabalho já que Feira de Santana cumpriu uma parte importante e necessária, se a empresa trabalha, ela tem que receber”, disse.
Colbert informou que o valor para as obras continuarem é em tono de 9 milhões de reais e a previsão é que todo o serviço seja concluído até março.
Foto: Divulgação/PMFS
“Estamos conduzindo com calma e o importante é que a gente possa ampliar as ações de trabalho da empresa, porque a parte que está atrasada neste momento é a parte da Marechal Deodoro que vai ter o mesmo tratamento das outras áreas que nós estamos fazendo no centro da cidade. Logo em seguida vamos começar a recuperação das praças, além da Bernadino Bahia que já se encontra recuperada, a Praça Fróes da Mota. As outras praças, todas serão recuperadas. Estamos pedindo que os feirantes optem por outros lugares em Feira para trabalharem, uma vez que a Marechal foi feita como todas as outas ruas do centro para as pessoas caminharem. Nos passeios mais largos não é parar ter banca de venda, é para ter lugar para as pessoas caminharem”, acrescentou.
Sobre a proposta dos feirantes de implantar um projeto de conclusão de curso de uma faculdade na Marechal, que sugere a permanência e organização da feira no local, Colbert enfatizou que isto é inviável.
“O que é viável é as pessoas andarem e terem as condições de deslocamento”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade