Feira de Santana

Vendas no comércio no período do Natal superam expectativas de lojistas, afirma presidente da CDL

Para o presidente da CDL, o ano de 2020 não deve ser considerado para os lojistas, em virtude do fechamento do comércio.

Gabriel Gonçalves

O mês de dezembro de 2021 nem terminou, mas as vendas neste período de Natal, superaram as expectativas dos comerciantes de Feira de Santana, com uma alta de 4,9% das vendas comparadas ao ano de 2019.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana, Luiz Mercês, destacou que os resultados foram altamente positivos. Ele disse também que não houve comparação com 2020 porque foi um ano em que o comércio ficou vários meses fechado por conta da pandemia.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

"Natal é Natal e surpreendeu positivamente. Chegamos neste final de ano com um desempenho muito bacana, ruas lotadas, ruas cheias, shoppings centers e realmente foi a volta dos bons tempos. Acredito que todos os números que conseguimos até agora, tivemos uma alta de 4,9% em relação a 2019. Este foi um ano em que todos devem bater palmas, porque diante de todas as dificuldades, mas claro com exceção de alguns segmentos que continuaram trabalhando durante a pandemia, como supermercados, farmácias e lojas de material de construção, então as lojas de calçados, confecções e bijuterias, ficaram em segundo plano, mas neste ano, as lojas estavam cheias, as pessoas estavam com sede de comprar, presentear, foi um aumento importante que deixa o comerciante otimista, porque o otimismo gera emprego e renda", destacou.

Ainda de acordo com o presidente da CDL, a falta de roupas e calçados novos, fez com que muitas pessoas pudessem sair de casa e irem às compras.

"Esse bom movimento se deve às pessoas que estavam com roupas velhas, sapato velho e tinham o desejo de querer trocar. As pessoas estavam carentes para presentear as outras pessoas e passamos muitas dificuldades nos últimos meses sem poder abraçar, sem cumprimentar e as pessoas voltaram também a se confraternizarem. Quem sobreviveu a esta doença, está celebrando, desta forma estamos contentes com os resultados, embora estamos vendo as enchentes no sul do estado e estamos aqui também para ajudar a todas estas pessoas, nós temos lojas em Itabuna, sabemos das dificuldades como está a situação por lá", disse o empresário ao Acorda Cidade.

Para Luiz Mercês, o ano de 2020 não deve ser considerado para os lojistas, porque foi um ano de muitas dificuldades.

"Em relação ao ano de 2020, nós crescemos muito nas vendas, porém o ano de 2020, é um ano que a gente não coloca no calendário, porque foi o período que tivemos lojas fechadas, muitas dificuldades em função da pandemia. Eu tirei o 2020 do meu calendário, assim como a maioria das empresas e deixaram o ano de 2019 para realizar o comparativo, foi um aumento pouco de 4,5%, mas é motivo para se comemorar", concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
 

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