Gabriel Gonçalves
No último sábado (25), a Prefeitura de Feira de Santana decretou situação de emergência no município, especialmente nas áreas afetadas pelas fortes chuvas, que estão caindo na cidade, desde o dia 23 de dezembro.
Foi criado um Comitê de Crise, para dar agilidade nas possíveis demandas ocasionadas por esta situação.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a coordenadora da Defesa Civil, Ana Karoline Rebouças, explicou que até o momento, nenhum caso de desabrigo foi confirmado. No entanto, bairros como Baraúnas e Mangabeira foram alguns dos mais afetados.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
"Não temos situações de desabrigados nem desalojados, dentro dessas chuvas que aconteceram na sexta, sábado e no dia de ontem. Tivemos pontos de alagamentos no município, tanto aqui na sede, quanto na zona rural, principalmente com relação aos acessos nas estradas. Em Bonfim de Feira, teve um tanque que chegou a transbordar, mas a água não atingiu os imóveis. Nós da Defesa Civil, estamos encaminhando algumas solicitações para outras secretarias, que estão nesse momento dando total apoio e executando as demandas para atender a população. Até então, nós pontuamos alguns bairros como a Mangabeira, Queimadinha, Baraúnas, tivemos alguns pontos na Fraga Maia, Papagaio, mas que com o cessar das chuvas, a água está escoando, mas a nossa preocupação maior é com a zona rural", disse.
De acordo com a coordenadora da Defesa Civil, é necessário que as pessoas saiam de suas casas no momento em que perceberem que há riscos.
"A gente sabe que têm muitas pessoas que no momento em que a água começa a subir, ficam na preocupação dos bens materiais, nós compreendemos, mas é necessário que nesse momento, em que se percebe que o nível da água está subindo, que peguem o básico, como os documentos pessoais e procurem um local seguro, até que essa água possa baixar e retornar. Solicitamos que as pessoas tenham cuidado, porque pode haver alguma correnteza, bueiro, a pessoa acaba caindo, se machucando e sempre que possível, acionem os órgãos competentes como o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil no momento em que for necessário. Ainda estamos fazendo um levantamento com relação às unidades que foram invadidas para pontuar em nossos relatórios técnicos, para que sejam feitos os encaminhamentos corretos", concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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