Laiane Cruz
“A pessoa estava armada, com a intenção de fazer algo ruim mesmo”, lamentou a médica veterinária Isabele Coutinho, ao relatar um crime de violência contra animais ocorrido na noite do último sábado (18) na rua onde mora, no bairro Santa Mônica II, em Feira de Santana.
Em entrevista ao Acorda Cidade, ela contou que colocava o carro na garagem de casa, quando seu cãozinho de estimação saiu para brincar pela rua e no local também havia outros cães, que costumam passear por ali e são alimentados pelas pessoas da vizinhança.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Segundo Isabele, o pai dela saiu para chamar o cachorrinho de estimação deles, quando notou que o animal voltou mancando e muito assustado. Ele havia levado um tiro, que atingiu uma das patas.
“Um carro, que pelas filmagens parecia ser um Jeep Compass, passa pela rua e dispara contra os animais que estavam na esquina. Meu pai foi até a porta chamar os animais, estava os observando fazendo xixi. Dispararam contra o animal e ele veio correndo para casa mancando, assustado, e esse carro que estava seguindo os outros dois, que são de rua, ele tenta atropelar, faz o retorno no meio da rua e vai embora”, relatou a veterinária ao Acorda Cidade.
Isabele Coutinho disse que prontamente levou o cachorrinho dela para o hospital veterinário onde trabalha, fez um raio-x da pata e retirou o projétil que aparentemente trata-se de uma munição conhecida como 'chumbinho'.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade | Depois do susto, a veterinária comemora a boa recuperação do animal
“Não tinha como saber que os animais estavam na rua, e a pessoa que passou estava armada já com a intenção de fazer algo de ruim mesmo. Cismou com os animais e poderia cismar com alguém que estivesse passando. Não tinha ninguém na rua, a não ser os animais e meu pai”, afirmou.
De acordo com a veterinária, após o ato de perversidade contra os cães, ela e o pai foram até a polícia prestar queixa, para evitar que isso ocorra novamente.
“O carro passa bem devagar. Fomos até a polícia para fazer a queixa, temos vídeo de tudo. Não conseguimos, infelizmente, a placa, mas estamos tentando, para poder evitar que isso aconteça de novo. As pessoas da minha rua têm o hábito de cuidar dos animais, tem muitos animais por aqui, alguns animais saem para passear com coleiras com os donos, sempre acompanhados, e a Santa Mônica tem muitos animais, de gatos e cães”, acrescentou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade