Durante o Programa Acorda Cidade na manhã desta segunda-feira (20), os ouvintes questionaram ao Deputado Federal Zé Neto (PT), sobre a demora nas regulações do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).
De acordo com ele, o processo da pandemia fez com que outras situações relacionadas à saúde ficassem acumuladas, mas agora, com o avanço da vacinação e redução do número de casos da Covid-19, as filas da regulação começaram a 'andar'.
"As pessoas estão reclamando da regulação, mas está demorando? Não. É porque os pacientes estão indo para Salvador e se for o caso de ir para Salvador, tem que ir mesmo. Mas os familiares ficam pensando que vão ficar lá no hospital dia e noite, mas não ficam. Quando a pessoa é internada com Covid, os familiares só recebem a informação por telefone, seja aqui em Feira ou em Salvador. A parte de Covid-19 está sendo muito rápida, porém outras situações, é porque realmente acumulou muita coisa e isso realmente é verdade. Agora que as coisas estão sendo reguladas, como as cirurgias eletivas e aqui eu aproveito para chamar a atenção do secretário Marcelo Britto, porque é preciso resolver essa questão da ortopedia em Feira, hoje estamos fazendo os 20% do que era feito há 10 anos. Feira para fazer uma cirurgia infantil, atendimento infantil, está sobrecarregando o hospital que tem 260 leitos. Feira de Santana não tem atendimento infantil e precisamos encontrar ações para o município neste sentido", disse.
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Para o deputado federal, é necessário que o município realize mais campanhas e ações, sobretudo para os motociclistas, que superlotam o setor de emergência do HGCA nos finais de semana.
"Pela manhã, eu recebi um vídeo de um menino caído lá na região do Aeroporto, uma coisa trágica. Então essa turma da moto, está se acidentando demais. É preciso fazer uma campanha mais densa, porque tem final de semana, que são 30, 40 acidentes e teve um único final de semana, que foi prolongado, foram 51 acidentes envolvendo motociclistas aqui em Feira de Santana. Imaginem quantos não ocupam as UTIs? Sem contar aqueles pacientes que ficam com sequelas", afirmou. (Por Gabriel Gonçalves)
