Laiane Cruz
Cerca de 90 detentos do Conjunto Penal de Feira de Santana foram beneficiados com a saída temporária no mês de dezembro. Eles serão divididos em três grupos de 30 pessoas, e deverão sair em períodos alternados.
O primeiro grupo beneficiado ficou fora da prisão entre os dias 6 e 12 de dezembro. Amanhã (14), mais um grupo será liberado, devendo retornar até o dia 20 de dezembro. O terceiro grupo sairá dos dias 22 a 28 de dezembro.
De acordo com o Major Allan Araújo, a medida é acertada e foi aprovada pela Vara de Execuções Penais de Feira de Santana.
“Aqui em Feira de Santana, no Conjunto Penal, após uma tratativa realizada da direção com a Vara de Execuções Penais, nós mudamos estabelecemos uma normativa para liberação desses presos, desses internos. Em tempos de outrora saíam cem, cento e vinte presos no sistema de saídas temporárias, hoje não acontece mais isso. Hoje foi feito um trabalho de conhecimento e planejamento de divisão em blocos de saída, onde no máximo trinta internos saem por bloco. É feito um escalonamento desses blocos, desses grupos, de modo que todos saiam durante o ano, durante cinco vezes, que é o que a lei determina”, informou o major ao Acorda Cidade.
Segundo ele, são beneficiados os presos do regime semiaberto e que possuem bom comportamento. “Apesar de saber de que todos esses presos saem, esses presos já são do bom comportamento que estão sendo testados para a saída definitiva da unidade, do sistema prisional.”
Tornozeleira eletrônica
Questiionado pelo Acorda Cidade se todos os detentos beneficiados com a saída temporária de dezembro vão utilizar tornozeleiras eletrônicas, o diretor do Conjunto Penal afirmou que não há equipamentos para todos.
“Em virtude do número diminuído dos equipamentos de tornozeleira eletrônica, nem todos saem monitorados. Geralmente saem aqueles que estão saindo pela primeira vez ou aqueles que têm alguma situação específica peculiar. Geralmente um terço dos internos que saem, estão saindo monitorados, outros ,aqueles que já saíram e que já retornaram uma ou mais vezes, não verificamos mais a necessidade de monitorar por tornozeleira”, completou.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.