Chuva

Chuva deixa mais de 500 famílias desabrigadas, prefeito isolado e distritos inundados em Jucuruçu, na Bahia

Cidade está sem abastecimento de água e parte dela está sem energia elétrica. Todas as pontes que ligam Jucuruçu a outras cidades caíram. A prefeitura decretou estado de calamidade pública.

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Mais de 500 famílias estão desabrigadas na cidade de Jucuruçu, no extremo sul da Bahia, nesta sexta-feira (10). Vários distritos foram completamente inundados e o prefeito Arivaldo Costa está ilhado. Todas as pontes que ligam a cidade a outros municípios caíram. Não há registro de mortes.

A média total, estimada pela prefeitura e informada pela Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec), é de mais de duas mil pessoas desabrigadas, o que corresponde a cerca de 25% da população da cidade, que tem 8.856 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, segue chovendo forte em Jucuruçu nesta sexta. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a cidade está em uma área com o aviso meteorológico de perigo. Esse aviso prevê volumes de chuva entre 50 e 100 mm, além de ventos intensos de 60 a 100 km/h.

Na quinta-feira (9), a gestão decretou estado de calamidade pública, por causa dos danos das chuvas. Toda a cidade está com o fornecimento de água potável suspenso. Os moradores estão usando água da chuva para tomar banho.

Por causa dessa situação, a prefeitura disponibilizou vários contatos de telefone, para que as famílias afetadas pela chuva se cadastrem e sejam abrigadas. Ainda na quinta-feira, antes das pontes desabarem, a cidade conseguiu buscar donativos em Itanhém – município vizinho.

A Secretaria de Assistência Social tenta abrir uma conta social para receber doações financeiras, mas ainda não conseguiu porque o secretário responsável pela ação também está ilhado e sem comunicação.

A chuva também causou enchente no município, porque o volume dos rios Gado Bravo e Jucuruçu subiram rapidamente e eles transbordaram. Também na quinta-feira, e os moradores tiveram que ser resgatados com a ajuda de um colchão inflável. 

Fonte: G1

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