Além da visita em busca de recursos para o município, o prefeito Colbert Martins Filho, aproveitou a oportunidade para fortalecer em Brasília na última semana, a aliança com lideranças seu partido, o MDB. Em entrevista ao Acorda Cidade na manhã desta terça-feira (23), ele afirmou que estratégias estão sendo criadas para impulsionar a chapa nas eleições de 2022 através de união partidária.
“Eu estive com o presidente, o deputado federal Baleia Rossi e precisamos nos fortalecer. Nós somos 34, se repetirmos essa quantidade, o MDB some no país porque a União Brasil está chegando aí com 80 deputados, o PP deve eleger 70, o PT deve eleger 50, 60 e quem eleger apenas 30 fica com poucos deputados. Nós temos que crescer nos estados para aumentar a nossa representatividade tanto no Senado, quanto na Câmara e esse é o objetivo do presidente do partido”, destacou.
Questionado se o MDB teria condições de atuar no ano que vem, o prefeito informou que será necessário ter deputados estaduais e federais representando a Bahia. Sobre nomes de possíveis candidatos aos cargos, Colbert destacou que ainda não há decisão formada.
“Condição de atuar tem, mas acho que o foco do partido vai ter que ser as eleições para deputado federal, não temos nenhum deputado federal da Bahia pelo MDB eleito nesse momento, e precisamos ter 3, 4, 5 como sempre tivemos. Precisamos voltar a ter um Senador porque essa é uma busca importante para a Bahia e precisamos ter deputados estaduais, porque até então, só existe uma deputada estadual eleita pelo partido. Ainda não há decisão com relação a quem irá se candidatar as vagas, porque o momento ainda não chegou. O mais importante é que nós temos que ter compromisso com quem devemos eleger”.
O prefeito ainda deu um palpite sobre a declaração do apoio da deputada federal Dayane Pimentel (PSL) ao ex-juiz Sérgio Moro (Podemos). Para ele, são mudanças democráticas, mas que precisam ser avaliadas diante da reação de quem exerce o voto.
“Olha, Dayane Pimentel apoiou e foi eleita graças ao Bolsonaro, Sérgio Moro é aquele juiz que participou daqueles processos contra Lula, que acabou saindo do judiciário e entrou no governo Bolsonaro e depois também saiu. São mudanças que a gente tem que avaliar como é que o povo vai reagir à isso, de qualquer forma, acho muito necessário que a gente tenha o equilíbrio de entender que na democracia todos são participantes e é muito importante que todos participem.” (Por Maylla Nunes, com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade)