Bahia

Polícia Civil testa tecnologias não letais para atividades em campo

A Polícia Civil já utiliza espargidores de gás, granadas de luz e de som, elastômero, gases de pimenta e lacrimogêneo em ações que necessitam do uso progressivo da força de forma tática.

Acorda Cidade

A precisão nas ações em campo e a preservação de vidas estão entre as táticas de atuação da Polícia Civil da Bahia. Para aperfeiçoar o uso progressivo da força nas atividades operacionais, equipes de diversos Departamentos e das Coordenações de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC) e de Operações Especiais (COE) participaram de uma exposição de produtos desenvolvidos para esta finalidade, na sexta-feira (5).

Além da COE e CFPC, gestores da Corregedoria da Polícia Civil (Correpol), dos Departamentos de Polícia Metropolitana (Depom), de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Coordenação de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (CTIT), participaram de uma apresentação de novas tecnologias não letais, ministrada por representantes da empresa SP Condor, na base da COE, em São Cristóvão.

A Polícia Civil já utiliza espargidores de gás, granadas de luz e de som, elastômero, gases de pimenta e lacrimogêneo em ações que necessitam do uso progressivo da força de forma tática. O gerente comercial da Condor, coronel Valter de Padulla, ministrou um seminário explicando o conceito e o foco da empresa, além de realizar apresentações práticas dos produtos.

Lançadores de granadas, espargidores e armas de choque foram alguns dos itens analisados pela Polícia Civil. O coordenador da CFPC, delegado Cleandro Pimenta, destacou a importância dos materiais. “Seguimos a orientação de fazer o uso progressivo da força. Para se chegar ao uso de uma arma de fogo, antes teremos a condição de utilizar a tecnologia não letal. Depois desta demonstração, será feito um estudo para a viabilidade da aquisição”, afirmou o coordenador. 

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