Saúde

Selecionadas para redução das mamas serão operadas até início de 2022

64 mulheres já passaram pelas primeiras etapas de avaliação

Acorda Cidade

O Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, promoveu um encontro na manhã desta quarta-feira, 20, com todas as mulheres selecionadas para cirurgia de gigantomastia – redução da mama gigante.

São 64 pacientes [grau 5], do último multirão, que já passaram pelas primeiras etapas de avaliação, de acordo com os critérios do Programa de Gigantomastia (PROEG) – outras que já realizaram a cirurgia de redução de mama, entre os anos de 2020 e 2021, também participaram do encontro.

“O objetivo desse encontro foi para tranquilizar as mulheres selecionadas e que aguardam a cirurgia que elas serão chamadas. Devido a pandemia da Covid-19 tivemos que reduzir os procedimentos", afirmou o cirurgião plástico e coordenador do programa, César Kelly.

O médico observa que devido o peso dos seios, as mulheres apresentam problemas de saúde, como dores nos ombros e na lombar, como também insatisfação sexual e problemas emocionais.

“Nós queremos recuperar a dignidade feminina, o equilíbrio psíquico e a saúde delas. Somos uma equipe motivada pelo sorriso e a emoção nos olhos dessas mulheres a cada cirurgia que fazemos”, diz César Kelly.

250 mulheres operadas

O Programa de Gigantomastia foi implantado no Hospital da Mulher em 2013. Durante esse período já beneficiou 246 mulheres feirenses, todas elas de baixa renda – 1.200 passaram por avaliação.

Segundo a diretora presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas, "a meta é operar todas as feirenses do último mutirão que já passaram em todas as avaliações e que atendem as exigências do programa até o início do próximo ano".

"É uma vontade do prefeito e prioridade nossa ampliar as cirurgias eletivas, como as de ginecologia e das mamas, a fim de evitar que sejam futuras pacientes de urgência e emergência”, afirma.

AUTOESTIMA

Uma das contempladas com a cirurgia para redução das mamas é Ana Paula Araújo Santana, 36 anos. “Eu vivo a base de remédios por conta das dores nos ombros e na cervical", conta enfatizando que os seios grandes afetam sua autoestima.

"É muito difícil achar um biquíni, uma roupa que caiba em mim. Além disso, as pessoas ficarem olhando impressionadas, o que me causa constrangimento", pontua. 

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