Resolução de impasses

Reunião entre prefeitura, administração e permissionários discutirá problemas do Shopping Popular

A reunião vai discutir sobre a cobrança das taxas e estrutura do local.

Laiane Cruz

Após uma série de manifestações, a prefeitura de Feira de Santana deve se reunir nos próximos dias com os comerciantes do Shopping Popular Cidade das Compras e o consórcio que administra o empreendimento, para tentar por fim ao impasse entre eles acerca das taxas cobradas aos permissionários e a situação do local.

De acordo com Soane Cerqueira Lopes, que faz parte da comissão de camelôs, ela participou de uma reunião com os secretários Moacir Lima e Sebastião Cunha, na última quinta-feira (7). O objetivo foi discutir sobre o pagamento do aluguel dos boxes e as baixas vendas do shopping.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

“A respeito do aluguel, que infelizmente nós não conseguimos pagar, deixamos claro pra eles que a gente não paga não é porque não quer de fato, mas sim porque não tem condições. Esse aqui é um lugar que não tem movimento e você não consegue pagar uma taxa dessa. Fica difícil, e todo mundo está reclamando. Uma pessoa sair de casa pela manhã, logo cedo, e passa o dia todo para ter um cliente ou dois, não consegue pagar a taxa. Tem estatuto de várias coisas, do adolescente, do idoso, e fala que todo adolescente, toda criança tem direito a alimentação, ao lazer, e a educação, e infelizmente não estamos conseguindo dar isso aos nossos filhos”, afirmou.

Ela informou que a prefeitura se comprometeu a enviar uma equipe de engenheiros ao shopping popular para verificar as condições da estrutura e que, por enquanto, o corte de energia, lacramento de boxes e outras sanções, estariam suspensas, enquanto não houvesse uma reunião com a administração.

“A princípio o que eles vão ver a questão do shopping, vão avaliar o não término da construção. Eles observaram aqui que tem algumas coisas que não estão legais e vão trazer uma equipe de engenheiros pra avaliar isso. Eles admitem sim que a obra está inacabada, porque eles estiveram aqui e viram que tem alguns fatores que implicam nessa situação. Então a princípio não pode cortar a energia, não pode lacrar boxes e nem tirar mercadoria da gente sem que a prefeitura dê o aval. Se acontecer isso eles disseram que a gente tem que entrar em contato com eles pra tentar sanar essa situação, até que essas reuniões previstas aconteçam e a gente possa definir a nossa situação. Por enquanto está suspenso, só com autorização da prefeitura.”

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