Saúde

Unidades de Saúde passam a funcionar a partir das 7h em Feira de Santana, afirma secretário

A decisão foi tomada a partir da necessidade de muitas pessoas já estarem nas filas, antes das 7h.

Gabriel Gonçalves

O secretário de Saúde de Feira de Santana, Marcelo Britto, informou ao Acorda Cidade que as unidades de Saúde do município vão iniciar os atendimentos a partir das 7h a partir deste mês de outubro. Algumas já começaram a funcionar neste regime nesta terça-feira (5).

De acordo com o secretário, essa decisão foi tomada a partir da necessidade de muitas pessoas já estarem nas filas, muito antes das 7h, para serem vacinadas contra a Covid-19.

"A gente faz visitas quase todos os dias nessas unidades e tenho percebido que a população costuma já estar nas filas antes mesmo das 7h, sendo que as unidades já são abertas às 7h, mas só começam a funcionar às 8h. Eu tenho estudado isso com a equipe e já tomamos a decisão, já foi conversado com o prefeito Colbert Martins e a decisão é que vamos passar a funcionar as unidades de Saúde, a partir das 7h e não mais às 8h. Claro que em virtude disso, nós iremos também passar a fechar essas unidades uma hora mais cedo, então se antes fechavam às 17h, vamos passar a fechar às 16h, porque a ideia é liberar a população de forma mais rápida, então ainda estamos nos adaptando, os carros que levam as pessoas, horários de chegada, comunicação de como fazer essa mudança, porque alguns trabalhadores saem às 7h do plantão e não dá tempo de chegar no outro local, mas acredito que ainda neste mês consigamos mudar e a população vai poder mais cedo ser atendida", disse.
 

Perdas de doses

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), comunicou no último domingo (3), que oito municípios baianos, notificaram a perda de 1.369 doses de imunizantes contra a Covid-19. Entre as cidades, Feira de Santana está presente na relação.

Segundo o secretário Marcelo Britto, essas perdas geralmente acontecem por dois fatores, o primeiro por frascos que venham a cair no chão acidentalmente e o segundo, pela ausência de seringas específicas.

"Quando se faz uma operação dessa de grande magnitude, é possível que se tenha algum resíduo de vacina perdido, como um frasco que tenha caído no chão, até porque são milhares de frascos, milhares de pessoas manipulando os frascos e isso pode ocorrer. O segundo é que no caso da Pfizer por exemplo, nós tivemos momentos que não tínhamos seringas para aplicar, então precisávamos utilizar outras seringas que não era o ideal, então uma seringa de 5ml, tinha que captar 0,3ml, o que é muito difícil, tem que ter um olho muito bom e um cuidado para fazer com precisão. Isso realmente acaba fazendo com que tire um pouco mais do frasco, então se naquele frasco deveriam ser 10 doses, às vezes acabava aplicando 8, 9 doses, e o Ministério da Saúde, contabiliza como uma perda, só que isso está dentro da utilização normal da operação. Eu digo que não é uma perda, mas um risco operacional normal de qualquer operação grande de vacinação que vai acontecer", concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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