Mesmo após as desavenças envolvendo o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) e o atual Ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), o relacionamento do atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM) e Roma aparenta não ter sido afetado, mesmo com o tempo.
“Fidelidade, gratidão e irmandade são princípios inquebrantáveis para Bruno Reis. O ministro João Roma aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para esse desafio, foi uma decisão pessoal dele. Na época o prefeito ACM Neto discordava e continua discordando do fato dele ter aceito esse convite, mas ele aceitou entendendo que podia ajudar o Brasil e a Bahia e espero que assim possa fazer. Tenho com João Roma uma relação há muito tempo porque trabalhamos juntos. Como prefeito de Salvador tenho procurado o governo federal e do estado. Precisamos entender e separar os papéis, de quem é candidato e de quem é prefeito.”
O prefeito contou sobre os projetos envolvendo a independência econômica e social do município. Para Bruno Reis, não é necessário pesar as responsabilidades de Salvador sobre o governo federal e estadual.
“A quem é prefeito cabe governar e eu lá em Salvador me elegi dizendo claramente à população, que talvez eu fosse o único candidato que não estivesse preso a amarras políticas e questões ideológicas partidárias e que poderia procurar tanto o governo do estado, quanto o governo federal para levar projetos, obras, iniciativas importantes para a população e direitos da comunidade. Salvador se acostumou com a independência. Nos últimos oito anos, Salvador não aceita mais ser subserviente a quem quer que seja. É um direito da cidade e assim eu tenho feito. Tenho procurado o governo federal e o governo do estado em busca das melhorias pra cidade, mas não espero e nem transfiro responsabilidades”, destacou.
Ele frisou ainda que espera que muitos projetos também sejam realizados junto ao Ministério da Cidadania e a João Roma.
“Faço o meu dever de casa e a cidade tem avançado muito, com iniciativas e projetos que tivemos a capacidade de tirar do papel, fazendo uma gestão eficiente. Então a gente espera que cada um que tenha seus projetos, possa desenvolver, e se lá na frente for possível alguma convergência, estaremos juntos. Se não for possível, cada um trilhará o seu caminho." (Por Maylla Nunes, com informações do repórter Ed Santos)