Feira de Santana

União de busólogos do Brasil pede no MP mais fiscalizações contra clandestinos em Feira de Santana

Ainda segundo um dos representantes, as empresas de ônibus e cooperativas que operam para os distritos da cidade estão ficando cada vez mais prejudicadas com o avanço da clandestinidade.

Gabriel Gonçalves

Representantes da União de Busólogos do Brasil, que tem filial em Feira de Santana, entraram com uma ação no Ministério Público, solicitando que haja mais fiscalizações contra os transportes clandestinos que estão atuando no município.

De acordo com um dos integrantes do grupo, que preferiu manter a identidade em sigilo, a ideia de ter dado entrada junto ao Ministério Público foi dada pelas observações feitas quanto às ações que estão acontecendo com bastante frequência na cidade.

"Infelizmente há uma falta de fiscalização, observamos que os principais pontos de ônibus, como na Galeria Carmac, Nordestino, ali na Getúlio Vargas próximo à Receita Federal, se tornaram grandes terminais do transporte clandestino, e os ônibus praticamente nem param. Está uma grande confusão, desorganização e ainda que tenha ônibus lotado, existe um acompanhamento sanitário por conta da pandemia, o que no transporte clandestino não tem, não seguem com protocolos de higiene, e a população que usa esse transporte não está assegurada, não tem nenhum tipo de direito caso aconteça algo. Enquanto que as empresas possuem uma certa cobertura, mas infelizmente a prefeitura simplesmente virou as costas para isso", declarou.

Ainda segundo um dos representantes, as empresas de ônibus e cooperativas que operam para os distritos da cidade estão ficando cada vez mais prejudicadas com o avanço da clandestinidade.

"O transporte legalizado está ficando fortemente prejudicado pelo transporte ilegal. As empresas Rosa e São João, junto com as cooperativas que possuem as vans, estão ficando no prejuízo, e isso leva a uma decadência do transporte, e com isso, as empresas perdem o interesse de trabalhar na cidade, a população fica sem coletivo, perde o direito da integração dos ônibus, fora a questão das demissões dos profissionais. Infelizmente a prefeitura fechou os olhos, diz que não pode fiscalizar porque existe uma lei de trânsito, mas existe também uma lei federal, que considera como crime o transporte clandestino, mas a prefeitura não segue esse lei", concluiu.

 

Com informações da produtora Maylla Nunes do Acorda Cidade

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