Feira de Santana

Taxistas reclamam de demora para conclusão de obras na Marechal Deodoro e pedem definição de local de trabalho

De acordo com o secretário de Planejamento Carlos Brito, a prefeitura está adotando algumas medidas, de forma a atender todos os lados e não causar nenhum tipo de atrito.

Rachel Pinto

Os taxistas que trabalham na Rua Marechal Deodoro, em Feira de Santana estão reclamando que a obra do Projeto Novo Centro está parada e que até o momento não há uma definição se eles permanecerão no local ou não.

O taxista Arivaldo de Jesus, que trabalha há 30 anos no ponto em frente ao supermercado G Barbosa, disse em entrevista ao Acorda Cidade que está preocupado com o seu futuro. Segundo ele, com a realização das obras, o ponto já não existe mais.

“Esperamos a retomada da obra que está parada há dois meses e também queremos saber se terá a inclusão do ponto de táxi. Não sabemos para onde vamos. No centro da cidade estão tirando todos os pontos e a gente quer saber o da Marechal Deodoro como vai ficar. Essa obra está parada e é entulho, vaso sanitário na via e muita poeira. Não tem nem como explicar”, disse.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade 

O taxista Eduardo Marques dos Santos que é conhecido como Moçambique, trabalha há 40 anos também no ponto de táxi em frente ao G Barbosa da Marechal Deodoro. Ele também reclamou do atraso das obras e pediu providências sobre o que será feito com a categoria

“Aqui está entregue. Não tem nada, não tem trabalhador, nem fiscal”, lamentou.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

O secretário municipal de planejamento Carlos Brito relatou ao Acorda Cidade que as obras na Marechal Deodoro estavam paradas em decorrência das chuvas de inverno e a obra chegou ao ponto que só pode avançar após a relocação dos comerciantes informais.

De acordo com ele, a prefeitura está adotando algumas medidas, de forma a atender todos os lados e não causar nenhum tipo de atrito.

“O governo tem adotado algumas medidas e arrumando as coisas para evitar qualquer tipo de problema e atrito com as pessoas que lá estão. Estamos respeitando exatamente aquelas pessoas, assim como acredito que aquele comércio tem que respeitar o direito do cidadão de ir e vir. Tem gente que não vai a Marechal há muitos anos, porque não consegue nem passar e não é essa a tradição da feira livre. A obra da Marechal tem que ser retomada logo depois da relocação das pessoas para o seu local de origem que é o Centro de Abastecimento. Nós estamos fazendo as tratativas com todas as outras secretarias. Inclusive, essa semana vamos conversar e o prefeito já deu a determinação de terminar a obra. Cabe a nós, seus assessores, adotar as medidas para concretizar essa determinação”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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