O vereador Jhonatas Monteiro (Psol), que participa do movimento do Grito dos Excluídos nesta terça-feira (7), afirmou que ocupar as ruas é uma necessidade e uma urgência da classe trabalhadora e é um chamado para denunciar a ameaça autoritária que o país vive atualmente por parte do presidente Jair Bolsonaro.
“É um momento de ameaça autoritária por parte do presidente Bolsonaro, que sinaliza inclusive a possibilidade de um golpe de estado. Mas, junto com isso, de piora geral das condições de vida do povo brasileiro, especialmente dos trabalhadores e trabalhadoras. Ocupar as ruas é uma necessidade e uma urgência. O Grito dos Excluídos acontece há quase 30 anos e não é nesse momento, mesmo com a tentativa de intimidação feita por Bolsonaro e seus aliados, que as ruas deixariam de ser ocupadas pelas organizações populares, movimentos sociais, sindicatos e pelos partidos de esquerda, que tradicionalmente sempre fizeram isso, nesta data do 7 de setembro”, acrescentou.
Para o vereador, a ameaça autoritária vem acompanhada do saudosismo da ditatura e por isso pede ‘Fora Bolsonaro’.
“É uma afirmação que a intimidação não vai nos tirar das ruas. As ruas não são essa minoria que grita muito, que é privilegiada, mas não é dona das ruas. Nunca foi. O grito tem um conjunto de proposições, vem as ruas exigir mais participação popular, o legítimo direito a saúde, educação, trabalho, a renda e uma série de coisas que têm sido negadas ao povo brasileiro e agora a gente percebe que são mais visíveis ainda do que qualquer outro momento”, opinou. (Por Rachel Pinto, com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade).