Gabriel Gonçalves
No próximo dia 20 de setembro será lançado o edital para contratação da empresa responsável pelas obras de duplicação da Avenida Artêmia Pires, em Feira de Santana.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário de Planejamento do município, Carlos Brito, explicou que a previsão é que até o final deste ano, todo o projeto seja arquitetado, para que em fevereiro de 2022 as obras sejam iniciadas.
"Nós estamos agora na fase de lançamento do edital para contratação de uma empresa, objetivando o projeto da elaboração. Essa licitação acontece no dia 20 e, sendo escolhida a empresa, não tendo nenhum percalço a nível programático, esperamos que até o final do mês de novembro, tenhamos esse projeto pronto. Tudo ocorrendo dentro do programado, entre final de janeiro e fevereiro, para que possamos dar início às obras", disse.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
De acordo com o secretário, não será possível fazer a duplicação de toda a extensão da avenida por conta de algumas construções que foram feitas sem o recuo necessário.
"Nós temos um trecho ali do Anel de Contorno até a UniFTC, em que é impossível duplicar aquela região por conta da posição de alguns condomínios, que ao construir, ficou difícil fazer esse processo de duplicação. Essas obras avançaram muito na via, não deixando o recuo, e a gente sabe que há muito tempo toda aquela via era praticamente de zona rural, então sabemos que a partir da Tobias Barreto para frente, temos condições de fazer diversas intervenções", afirmou Brito ao Acorda Cidade.
Ainda segundo o secretário, o trecho duplicado será dividido com segregadores e, caso seja necessário, o município poderá desapropriar alguns terrenos.
"Nós vamos ter que separar as ruas com segregadores, não teremos condição de colocar canteiro central, justamente porque em alguns trechos, a via se torna muito justa, então a equipe vai melhorar para elaborar este projeto para nos dar uma melhor alternativa. Caso tenha necessidade, teremos que desapropriar alguma unidade, mas estudos mostram que é possível fazer uma intervenção ajustada, mas se for preciso, iremos desapropriar locais que invadiram a rua sem obedecer o recuo que a legislação estabelece", concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade