Feira de Santana

Governador diz que obras da Lagoa Grande em Feira de Santana devem ser finalizadas até outubro

Segundo Rui Costa, até agora já foram investidos R$ 87 milhões no sistema da Lagoa Grande.

Laiane Cruz

Em entrevista ao Acorda Cidade, na manhã desta terça-feira (24), o governador Rui Costa afirmou que as obras de microdrenagem e passagem de tubulação de esgotamento sanitário, correspondentes à última etapa das obras da bacia da Lagoa Grande, em Feira de Santana, devem ser concluídas até o mês de outubro.

Em alguns bairros da cidade como Ponto Central, Caseb e Rocinha, moradores relatam dificuldades para trafegar e reclamam constantemente de problemas decorrentes de obras inacabadas de esgotamento sanitário, que fazem parte do pacote de obras da Lagoa Grande.

Segundo Rui Costa, até agora já foram investidos R$ 87 milhões no sistema da Lagoa Grande, com um conjunto de obras que envolveram limpeza, dragagem e urbanização da lagoa, como também a implantação da rede de esgotamento sanitário em diversas ruas da região da lagoa, melhorias na infraestrutura das vias e nas unidades habitacionais.

“As pessoas olham para a lâmina d’água e pensam apenas na limpeza, a dragagem e urbanização da lagoa. Quando falo de obras e investimentos na Lagoa Grande, estou falando de algo muito maior do que isso. O total investimento lá soma 87 milhões de reais, que inclui toda a rede de esgotamento sanitário de diversas ruas da bacia inteira. São diversas ruas que faziam o lançamento naquela baixada que a gente conhece como a Lagoa Grande. Todos esses investimentos foram feitos para melhoria habitacional naquela área, com infraestrutura. Então ao todo foram 87 milhões e está em obra a última etapa, que é a quarta etapa de investimentos, são 10 milhões e estamos com 41% de execução. Eu diria que no mês de outubro a gente conclui essa última etapa e entrega essa bacia”, informou o governador Rui Costa.

Ele citou também como parte dos investimentos na Lagoa a realização de obras de macrodrenagem e construção de unidades sanitárias, que algumas casas não tinham. E destacou que a demora na entrega da obra se deve à dificuldade de realização de alguns serviços durante o dia.

“A etapa que demora mais é essa da microdrenagem e da passagem de tubulação em cada viela, corredor, cada local para passar a tubulação de esgoto e nem sempre as empresas têm o rendimento que a gente espera. Toda vez que se faz obras nas ruas, o rendimento e a velocidade é mais lento, porque tem que lidar com o dia a dia das pessoas e não se pode estar operando máquinas em todo o horário porque incomodam. Então a obra tem que ir andando trazendo menos impactos para a população”, disse.
 

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