Laiane Cruz
Com a flexibilização do horário do Toque de Recolher, que passou para 1h da madrugada, e permissão de eventos com até 500 pessoas pela prefeitura de Feira de Santana, não houve nesse final de semana denúncias da população pela central 156, acerca de descumprimentos por parte de estabelecimentos.
A informação é do secretário de Prevenção à Violência, Moacir Lima, que informou que a partir de agora a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) irá mudar a sua forma de atuação, e a abordagem das pessoas que estiverem circulando na rua a partir de 1h da madrugada deverá ser feita pela Polícia Militar.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“O decretou trouxe uma série de flexibilizações, então não houve nenhuma denúncia em relação a descumprimento por parte dos estabelecimentos. Houve um movimento muito grande, em virtude do aumento da flexibilização para até 500 pessoas nos estabelecimentos, e também o Toque de Recolher passou para mais de 1 hora da madrugada. Agora a fiscalização passará a ser feita pela Polícia Militar. Mudamos o perfil de fiscalização. Antes agíamos em comboio, hoje vamos agir de forma setorizada. A Guarda, as polícias, no momento em que detectam as ações, elas requisitam os prepostos da Settdec e do Procon para atender a denúncia”, informou Moacir Lima.
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Em relação à exigência do cartão de vacinação para os participantes dos eventos, o secretário destacou que caberá aos organizadores solicitar no momento da venda dos ingressos e repassar à Secretaria de Saúde.
“Essa questão da carteira de vacinação é a Secretaria de Saúde que deve pedir. Nós vamos apoiar a secretaria porque somos corpo do município e temos a responsabilidade dessas ações. Agora cabe a quem vai organizar o evento, em espaço fechado, com a quantidade de pessoas autorizadas, no momento que ela fizer a venda do ingresso, notifique a pessoa e encaminhe para a Secretaria de Saúde, que por sua vez irá exigir essa vacinação”, explicou.
O secretário deixou claro ainda que será difícil fazer a contagem dos participantes dos eventos, mas que poderá ser feita uma fiscalização por amostragem.
“Qualquer restaurante que tenha 100, 200, 1000 pessoas, é difícil fazer essa contagem, e o que a gente pode fazer é uma amostragem, solicitar o certificado de vacinação. É uma análise que estamos fazendo, no sentido de ajudar. O nosso prefeito tem buscado nos orientar o tempo todo com relação a isso. Na minha opinião, não haverá nenhum problema. Se agravar, vamos voltar novamente ao estado de fechamento”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
