Gabriel Gonçalves
Será realizado entre os dias 16 e 19 de agosto, o I Simpósio Beneficente da Liga de Animais de Produção (Lapa), com o tema 'Ajude o Jhonata!'. O Simpósio faz parte da VII Semana Acadêmica de Medicina Veterinária da Faculdade Anísio Teixeira (Fat) em Feira de Santana. O evento que acontece de forma online, terá vagas limitadas e ajudará no tratamento de Jhonata Rocha.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a estudante do curso Lavínia Rocha, explicou que além de palestras, o Simpósio também contará com um minicurso.
"A programação do evento começa na próxima segunda-feira, dia 16 com a área de animais pequenos onde teremos a participação de Luciano Muritiba da clínica O Bicho, vamos ter a presença do Marcos Feliciano e Marcos Davi, continuamos no dia 17 com a área de equinos, onde teremos Tatiana Figueiredo e outros dois palestrantes. No dia 18 a gente continua com a área de ruminantes com a presença de Leandro Cecato e no último dia teremos um minicurso que será a partir da escolha dos alunos sobre interpretação de exames ou resenha equina", explicou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
A participação do Simpósio terá um custo de R$ 30 para os três dias de palestra e R$ 50 para participar do minicurso. Segundo Lavínia Rocha, toda quantia arrecadada, será investida no tratamento do estudante do curso de Medicina Veterinária que foi diagnosticado com osteossarcoma.
"Qualquer pessoa pode participar do nosso Simpósio e teremos também o certificado para os estudantes. Para os três dias de palestra o valor a ser cobrado é de R$ 30 e para também fazer o minicurso é de R$ 50. As inscrições estão sendo realizadas a partir de um formulário que está disponível no Instagram da Lapa, além do contato dos diretores da Liga. Nós nos juntamos para arrecadar fundos e custear o tratamento de Jhonata Rocha, infelizmente a doença está em um grau avançado e nós estamos fazendo o máximo possível para ajudar a família dele e dar prosseguimento no tratamento", disse.
De acordo com Lavínia, Jhonata precisou trancar o curso ainda no terceiro semestre, mas afirmou que o jovem está confiante em voltar a estudar ainda este ano.
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"Ele descobriu a doença quando estava no terceiro semestre e trancou. A esperança dele, é voltar a estudar ainda nesse semestre com tudo dando certo, mas no momento ele encontra-se hospitalizado. Recentemente teve queixa de dores fortes e aguarda fazer novos exames", informou.
Para Lavínia, essa iniciativa em reunir uma turma e poder ajudar no tratamento de um colega, vem em um momento muito delicado como a pandemia. Segundo ela, esse é o momento de estender as mãos e dar mais um apoio para que o tratamento do jovem Jhonata seja realizado o mais rápido possível.
"Essa ideia de ajudar no tratamento dele, veio porque estamos em uma situação de pandemia, então foi desta forma que pensamos em como ajudar ele, uma pessoa tão próxima, tão querida, então não poderíamos deixar essa oportunidade passar e montamos esse projeto. Como será um evento online, o Google Meet só comporta até 100 pessoas, por isso as vagas são limitadas. É válido destacar que a família dele também está realizando ações, como rifa, tudo em prol do tratamento e quem quiser entrar em contato com os diretores da Liga, pode ligar através do (75) 98298-9194, falando com Juliana ou pelo (75) 99180-1447, falando com José Hosano", concluiu.
Entenda mais sobre a osteossarcoma
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o osteossarcoma é a neoplasia óssea mais prevalente na população infantojuvenil (0 a 19 anos de idade), correspondendo de 3% a 5% de todas as neoplasias nesta faixa etária. Apresenta um pico de incidência entre 10 e 19 anos de vida (2ª década de vida), mais frequente no sexo masculino, acometendo principalmente ossos longos em região de metáfise. Os principais sítios de apresentação são: fêmures, tíbias e região proximal de úmero, podendo ocorrer fraturas patológicas nestes pacientes.
A maioria dos casos de osteossarcoma se apresenta como doença localizada ao diagnóstico, sendo que quando há doença metastática, os principais sítios são para o pulmão seguido dos ossos.
Fatores como idade do paciente, localização do tumor, presença de metástase ao diagnóstico e índice de necrose tumoral após a terapia neoadjuvante influenciam diretamente no prognóstico do paciente com osteossarcoma.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
