Saúde

Intercambialidade de doses de vacina contra Covid-19 para gestantes é aprovada em CIB

As gestantes e puérperas que ainda irão começar o ciclo vacinal, a orientação é que elas devam tomar os imunizantes que não têm o vetor viral, isto é, a Coronavac ou a Pfizer.

Acorda Cidade

A intercambialidade de doses de vacinas contra Covid-19 para gestantes foi aprovada na reunião da Comissão Intergestores Bipartite realizada nesta terça-feira (10). Com a decisão, as gestantes e puérperas, incluindo as sem fatores de risco adicionais, que já tiverem recebido a primeira dose da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, poderão ser vacinadas com a Pfizer/BioNTech ou a vacina Sinovac/Butantan, respeitando-se o intervalo inicialmente recomendado entre as doses do imunizante utilizado na primeira dose. A resolução foi publicada na edição desta quarta-feira (11) do Diário Oficial do Estado.

As gestantes e puérperas que ainda irão começar o ciclo vacinal, a orientação é que elas devam tomar os imunizantes que não têm o vetor viral, isto é, a Coronavac ou a Pfizer. A diretora da vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, explica que os municípios já podem seguir a resolução da CIB. “A recomendação é que a vacinação deste grupo seja feita conforme a orientação do Ministério da Saúde, com a intercambialidade de vacinas”, afirma.

A resolução da CIB ainda traz que a distribuição das primeiras doses das vacinas recebidas será de acordo com o percentual da população alvo acima de 18 anos de cada município, em relação ao total da população da Bahia, conforme estimativa do IBGE para o ano 2019 e 2020 e dados da Atenção Básica do município dos respectivos anos, considerando a população maior entre esses dados.

“Até então, de acordo com uma resolução da CIB, as vacinas estavam sendo remetidas exclusivamente, aos municípios que tinham aplicado 85% ou mais das doses anteriores. A partir de agora, todos receberão”, explica Márcia São Pedro. Ela esclarece que os municípios assumiram o compromisso de utilizar as vacinas com celeridade. “Essa questão será constantemente reavaliada para que não haja prejuízo no avanço da imunização”.

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