Laiane Cruz
Comerciantes e taxistas que trabalham na Rua Marechal Deodoro reclamam que as obras do projeto Novo Centro estão atrasadas no local. Segundo eles, a demora no término dos serviços está prejudicando as vendas e dificulta o acesso dos veículos à via.
Ciente das reclamações, o secretário de Planejamento do município, Carlos Brito, afirmou em entrevista ao Acorda Cidade, que a prefeitura está encontrando dificuldades para retirar os vendedores ambulantes da Marechal Deodoro e isso está impedindo a continuidade das obras.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Na Marechal está existindo um pequeno problema, que é a relocação do pessoal do comércio informal. Nós temos uma previsão que o projeto Novo Centro, se as chuvas pararem, vai terminar, o projeto todo, em setembro. A Marechal, acredito que nós teremos mais dois meses, outubro ou novembro, para concluir antes do Natal. Estamos com essa expectativa, já que estamos tentando equacionar o problema do pessoal que está lá. As pessoas estão empatando o procedimento da obra. Mas quem cuida desta parte é o pessoal da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Agricultura, eles já têm os locais em vista e só estamos esperando o fechamento das conversas para que possamos agir”, afirmou o secretário.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Viaduto da Nóide
Muitos motoristas têm reclamado também acerca do atraso nas obras de duplicação do viaduto Francisco Pinto, que liga a Avenida Getúlio Vargas à Nóide Cerqueira. A previsão, segundo a secretaria de Planejamento, de entrega das obras seria entre 6 e 10 de agosto.
Mas, de acordo com o secretário Carlos Brito, as chuvas que incidiram sobre a cidade nestes últimos dias atrasaram o cronograma de realização dos serviços.
“Estamos ainda na esperança das chuvas passarem. Estávamos com a previsão jogarmos o asfalto nas quatro pistas, mas chove desde a última quinta-feira. Tenho a expectativa de que até o dia 10 ou 11 de agosto tenhamos condição de jogar o asfalto, para liberar dia 11 para o tráfego, embora a obra não esteja concluída, porque ainda tem alguns arremates que precisam ser feitos, como as grades laterais, alguns retoques que precisam ser feitos no local da terra armada, a barreira New Jersey, que já está completada, então poucas coisas que precisam ser concluídas e nós podemos sequenciar os trabalhos”, justificou o secretário.
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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade