Manifestantes saem às ruas de Feira de Santana em favor do voto impresso nas eleições

^{Laiane Cruz}

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro saíram às ruas na manhã deste domingo (1), em Feira de Santana, realizaram uma manifestação e também saíram em carreata para pedir que, nas eleições de 2022, o voto seja impresso com auditoria das urnas eletrônicas. 

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

A concentração ocorreu na Avenida Getúlio Vargas, embaixo do viaduto da Avenida João Durval. Os manifestantes exibiram faixas e cartazes em que pediram a mudança do processo eleitoral e também criticaram a atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em entrevista ao Acorda Cidade, a psicóloga Rocheane Rocha afirmou que a mobilização faz parte de uma agenda nacional, em prol do voto impresso com a contagem pública dos votos.

Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

“Queremos ter eleições transparentes, ter a certeza de que, em quem nós votamos, o voto esteja lá computado, da maneira mais transparente possível. Por isso que viemos às ruas hoje, em todo o país, e Feira de Santana não podia ficar de fora. Porque nós queremos que as eleições ano que vem representem de fato a democracia do nosso país. E nós como cidadãos brasileiros exigimos isso, porque temos esse direito. A nação não pertence a onze ministros do STF, pertence ao povo brasileiro. E aqui em Feira de Santana durante a semana toda a gente teve uma receptividade muito boa. As pessoas vieram em massa e nos surpreendeu a quantidade de carros e motos que tivemos. Só temos a agradecer toda a população”, declarou a psicológa.

Foto: Enviada via Whatsapp

Ela ressaltou ainda que a implementação do voto impresso não significa que o voto voltará a ser manual. “A urna eletrônica continua. A única diferença é que a gente vai ter um voto impresso, que vai cair em uma caixinha separada. A gente vai conferir e vai ficar lá. O que estão falando de que vai voltar ao que era antigamente de voto de papel é mentira, e mesmo que fosse, vale ressaltar, pra voltar ao que era de voto papel não teria problema nenhum, porque a vontade do povo é que tem que prevalecer.”