Feira de Santana

Internado na policlínica do Tomba, idoso aguarda há cinco dias por regulação

De acordo com o filho de José Elias, o protocolo da regulação já foi atualizado na manhã desta segunda-feira (19), mas ainda não foi feita a transferência.

Gabriel Gonçalves

José Elias dos Santos, de 73 anos, está internado na policlínica do bairro Tomba em Feira de Santana, desde a última quarta-feira (14). De acordo com o filho, Jocelino Araújo dos Santos, ele não está falando e nem andando, devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC), como afirmam os médicos.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

"Ele deu entrada aqui nesta unidade sem falar e sem andar. Há cinco dias que ele não está conseguindo se alimentar, até para tomar água está sendo muito difícil e nós estamos aqui clamando a sociedade para que possa nos ajudar e transferir meu pai para um hospital que trate da situação dele. Os médicos dizem que ele teve AVC, então precisa ser transferido aqui da policlínica para o Hospital Geral Clériston Andrade ou qualquer outra unidade. Dentro desses cinco dias que ele está aqui, nenhuma tomografia foi feita nele, nenhum outro exame foi feito para confirmar se realmente ele teve AVC e eu só peço ajuda a Deus, a tirar meu pai daqui o quanto antes, porque a cada dia que passa, ele fica mais fraco e lutando pela vida", conclamou.

Foto: Arquivo Pessoal

Ainda segundo Jocelino, o protocolo da regulação já foi atualizado na manhã desta segunda-feira (19), mas ainda não foi feita a transferência.

"A equipe médica hoje pela manhã, informou que o protocolo foi atualizado, esse protocolo é o que encaminha para o Clériston Andrade. Então a gente está esperando que logo isso aconteça, para que meu pai possa receber o tratamento adequado, porque ele está aqui vivo  e necessita de um tratamento de verdade, o que infelizmente não está acontecendo aqui na policlínica", afirmou.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Central de Regulação e a mesma informou que está em busca de um leito que atenda às necessidades do paciente.

Em entrevista ao Programa Acorda Cidade na manhã desta terça-feira (20), o coordenador da policlínica do bairro Tomba, José Pires Leal, explicou que todo atendimento de emergência foi prestado ao paciente desde o momento que deu entrada na unidade, mas salientou que o procedimento necessário nesse momento, é a transferência para uma unidade hospitalar, que depende da Central de Regulação.

"Toda assistência emergencial está sendo disponibilizada para o paciente na lá policlínica. Porém o que necessita nesse momento, é dessa transferência para uma unidade hospitalar, porque o quadro do paciente é um AVC, precisamos pelo menos de uma avaliação com um neurologista, mas isso depende do governo do Estado, nossa parte estamos fazendo muito bem com a nossa equipe cuidando do paciente. Mas nesse caso, realmente ele precisa ser transferido para ser acompanhado de perto por um neuro", afirmou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários