Laiane Cruz
O secretário de prevenção à violência do município, Moacir Lima, informou que a partir desta terça-feira (6) a equipe da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) vai se reunir com a Polícia Militar para traçar novas estratégias de combate às festas clandestinas e as aglomerações que ocorrem durante os finais de semana, em Feira de Santana.
As ações visam garantir o cumprimento das medidas de restrição impostas pela prefeitura para reduzir o índice de contaminação pela covid-19 na cidade. De acordo com Moacir Lima, a fiscalização vem trabalhando diariamente para fazer valer o decreto municipal, no entanto, as pessoas continuam insistindo em infringir as regras.
Somente no último final de semana, contando com a sexta-feira, feriado de 2 de julho, foram realizadas um total de 70 fiscalizações. Além disso, dois aparelhos de som foram apreendidos.
“A gente encerra festas, mas não temos condições de ir em todos os locais. O município é muito grande, a gente vai onde é possível. As festas foram encerradas na sede, uma no Campo Limpo e outra em um galpão na BR-324, com aglomerações. Inclusive, deixamos de ir em uma festa que aconteceu, mas estávamos nos programando pra ela. Porém digo para essas pessoas que estão agindo assim que irá chegar o momento também da gente agir. Quem comete o vício gosta de continuar”, afirmou o secretário.
Segundo ele, a secretaria já tem noção das pessoas que estão fazendo essas aglomerações todo final de semana, e se programa pra ir até elas. “Nós estamos nos preparando para fiscalizar. Se chega uma informação de uma festa que vai acontecer daqui a oito dias, a gente se programa pra ela. E é isso o que a gente tem feito, e esse planejamento, que vamos fazer a partir de amanhã, é para vermos a melhor forma de atacar essas pessoas que insistem em continuar com essas festas.”
O secretário destacou que no momento em que as festas são encerradas, as pessoas sabem que têm que cumprir as determinações, pois se houver o desrespeito serão conduzidas para a delegacia. E, normalmente o proprietário e quem organiza a festa saem do local.
“Só quem fica são as pessoas que estavam ali na festa. Como é uma quantidade enorme não tem como levar todas para a delegacia, então a gente evacua a área e fecha o estabelecimento. A imprensa está a toda hora falando, já temos mais de um ano fiscalizando essa mesma situação. As pessoas gostam de desafiar, se acham super homens e super mulheres. Todo mundo sabe que está indo onde está o risco. Todos os finais de semana têm sido trabalhosos para nós”, enfatizou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.