Gabriel Gonçalves
Na manhã desta quarta-feira (30), representantes do Núcleo LGBTQIA+ de Feira de Santana, estiveram na Câmara Municipal para demonstrar a luta pelos direitos e defesa do grupo que sofre discriminação em diversas áreas. Na última segunda-feira (28), foi celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Denilson Lima que é membro do núcleo, informou que muitos direitos são limitados pelo grupo, que sofre constrangimentos e até mesmo violência física e moral.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
"O nosso objetivo é celebrar este mês de junho, o mês do orgulho gay, mas além desta celebração, continuar com o consentimento de luta pelo direito e a defesa da vida do grupo LGBTQIA+, pois são todos os nossos irmãos e irmãs que vem constantemente sofrendo violências físicas e brutais e acabam tendo seus direitos cerceados", explicou.
De acordo com Denilson, um dos exemplos mais notórios que pode ser especificado, é quando uma pessoa transexual vai em busca de atendimento médico, mas não existem especialistas que possam atender.
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"Infelizmente temos muitos direitos cerceados e muitas vezes, as pessoas transexuais vão em busca de atendimento médico e não há nenhum tipo de especialista capacitado para atender essa parcela da população. Com isso, essas pessoas sofrem constrangimentos ao serem atendidas nas Unidades de Saúde. Existem as discriminações, além da constante violência física. Não somos aceitos pelo nome social, por exemplo, e com isso, ocorrem até as mortes", destacou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
