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Além do dia dos namorados e dos festejos juninos, o mês de junho também ganha destaque para a conscientização sobre anemia e leucemia (Junho Laranja). Bastante recorrente, a anemia é uma das doenças mais comuns do mundo. No Brasil, atinge cerca de 2 milhões de pessoas por ano. Já a leucemia é mais rara. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2020 eram estimados 10.810 novos casos da doença.
Ambas se manifestam no sangue. Enquanto a anemia é caracterizada pela falta de glóbulos vermelhos funcionais no corpo, o que causa a redução do fluxo de oxigênio para os órgãos, a leucemia tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.
De acordo com Erika Macedo, hematologista do IHEF, é possível identificar a anemia antes mesmo de realizar um hemograma. “Os sintomas podem ser desde fadiga, cansaço físico e dores no corpo até sensação de desmaio’, elenca. Ainda segundo ela, o principal risco causado pela anemia está associado à necessidade de transfusão de sangue, caso ela não seja tratada. “A anemia intensa pode levar a descompensação de doenças crônicas como arritmia e infarto. Então, a situação clínica de cada paciente precisa ser avaliada”, afirma.
Já no caso da leucemia, os pacientes podem apresentar: cansaço, hematomas no corpo, fadiga progressiva, febre não explicada ou sangramentos espontâneos. “No caso da leucemia, o diagnóstico e o tratamento precoce fazem toda diferença para o paciente, pois esta patologia é bastante rara e grave”, pontua. De acordo com a médica, a leucemia aguda tem tratamento, no entanto a cura vai depender da resposta de cada paciente
Como identificar
É possível detectar a anemia através do hemograma. De acordo com Roberto Maia, biomédico do Laboratório IHEF, “nele é possível verificar a quantidade de hemoglobina no sangue, que é uma proteína presente nas hemácias cuja função é transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos, assim como transportar o gás carbônico dos tecidos para os nossos pulmões”, explica.
“É importante lembrar que: para que as hemácias consigam executar as suas funções é necessário que o nosso corpo esteja abastecido de Ferro, Vitamina B12 e Folatos. Então, para prevenir uma possível anemia também é importante verificar se existe uma carência nutricional”, ressalta ele.
Ainda de acordo com ele, a anemia por carência de ferro é a mais comum e o rastreamento pode ser realizado pelas dosagens sanguíneas do ferro, ferritina, Índice de saturação da transferrina e capacidade total de combinação do ferro.
No Laboratório IHEF são realizados cerca de nove mil hemogramas por mês. “O hemograma é um exame simples e corriqueiro. Através dele pode-se identificar inúmeras alterações, já que nele é avaliada a quantidade de hemácias, plaquetas e leucócitos no sangue periférico”, afirma.
“Ele pode ser capaz de alertar o médico de uma possível doença de caráter neoplásico no sangue, como algum de tipo de Leucemia, mas para o seu diagnóstico o paciente deve procurar um Médico Hematologista, este será capaz de realizar o diagnóstico através de exames adicionais identificando qual o tipo de doença ‘sanguínea’ está presente e iniciar o tratamento”, indica.
Sobre o IHEF
O IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana), foi fundado em 1983, objetivando proporcionar a todos os pacientes do estado da Bahia, diagnóstico e tratamentos das doenças do sangue. Após anos de atuação, o IHEF expandiu para as áreas de medicina laboratorial, diagnóstico por imagem, medicina nuclear, vacinas e banco de sangue, dando origem ao Sistema de Saúde IHEF, o mais completo serviço de saúde não hospitalar do interior da Bahia.
Desde 2014 é prêmio Top of Mind no seguimento laboratorial em Feira de Santana e também vencedor do prêmio Benchmarking Bahia por duas vezes, na categoria Compliance, como o melhor laboratório do interior da Bahia. O IHEF Laboratório possui certificações de qualidade como a ISO 9001 e a Acreditação PALC.