Gabriel Gonçalves e Ney Silva
Os pacientes portadores de anemia falciforme de Feira de Santana, terão a oportunidade de serem atendidos com terapias integrativas complementares. A ideia da inclusão foi da fisioterapeuta e terapeuta integrativa, Camila Franqueira. Segundo ela, não basta apenas atender o paciente com anemia falciforme com base nas dores musculares, e sim, verificar também como está a saúde emocional desta pessoa.
"Hoje a gente sabe que o tratamento da anemia falciforme tem quer ser pensada no paciente como um todo, não só nos sintomas que ele ali apresenta, mas identificar o ambiente que ele está em casa, o seu emocional, será que isso influencia nas dores que ele sente? Então a minha primeira formação foi a microfisioterapia que trabalha justamente os sintomas psicoemocionais, então não adianta tratar da parte física, sem tratar do emocional desse paciente", explicou.
De acordo com Camila, os pacientes aprovaram o novo método de tratamento, principalmente pelo fato de ser oferecido de forma gratuita.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
"Nesse primeiro momento, eu estou realizando o tralho de forma individual, com a microfisioterapia, o reiki, aromaterapia, ainda não temos uma equipe específica, mas assim que houver a necessidade de ter outras pessoas para trabalharem aqui, irei buscar este auxílio da Secretaria de Saúde e os pacientes já aprovaram. Muitos já possuem o interesse em buscar essas terapias, porém por questão financeira, não tinham como pagar, então, este é um tipo de serviço gratuito para atender a comunidade", destacou.
Para a coordenadora do programa de anemia falciforme do município, a enfermeira, Luciana Brito, a introdução das terapias nos tratamentos dos pacientes, apresentará resultados satisfatórios.
"A vinda de Camila para cá, vai somar muito mais no tratamento desses pacientes com anemia falciforme, porque acreditamos muito nesse trabalho, as terapias holísticas intensivas e com toda certeza, teremos resultados positivos na melhora da dor, na qualidade do sono destas pessoas, então é um trabalho que vem para agregar o nosso serviço", disse a coordenadora ao Acorda Cidade.
Segundo Luciana, a possibilidade da ampliação do serviço na cidade de Feira de Santana, vai depender muito da demanda prestada.
"As terapias holísticas vem para ajudar, vem para somar e será a demanda aqui no município que vai dizer, se será necessário ampliar essa oferta. Estamos vivendo um caos na sociedade por conta da pandemia, as pessoas estão muito assustadas, então isso contribui bastante e graças a Deus tem ajudado bastante com estas fisioterapias", concluiu.