Mesmo com vacinação aprovada para jornalistas acima de 40 anos, Feira de Santana ainda não tem previsão para aplicação

^{Gabriel Gonçalves}

No dia 18 de maio, durante uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), foi aprovada a inclusão de jornalistas com idade superior a 40 anos na vacinação contra a Covid-19. No entanto, o município de Feira de Santana ainda não tem previsão para iniciar a vacinação para esta categoria.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário de Saúde, Marcelo Britto, explicou que a determinação do Ministério Público é que aquele município que iniciasse a campanha de vacinação para este grupo sofreria uma ação civil pública.

"O Ministério Público fez uma recomendação muito incisiva alegando que aquele município que fizesse a vacinação na contrariedade ao Programa Nacional de Imunização, sofreria uma ação civil pública, tanto o secretário, quanto o prefeito da cidade. Eu optei por não fazer essa vacinação, até entendo as razões, mas a CIB em tese não seria competente para mudar o regramento do Ministério, portanto não teríamos como fazer essa vacinação. Respeito a classe, entendo que ela fica sujeita a estas situações, mas o que nós temos que fazer agora é nos concentrar na vacinação por idade", explicou.

Ainda segundo Marcelo Britto, não é possível que a secretaria municipal possa intervir nestas determinações, pois corre o risco da ação civil pública ser aplicada aos gestores.

"Caso a gente resolva fazer essa vacinação, nós teremos que responder uma ação civil pública movida pelo Ministério Público a respeito de uma vacinação que está em desacordo com o Programa Nacional de Imunização, que é feito pelo Ministério da Saúde. Então nesse momento, não teria como fazer. Sabemos que muitos profissionais já possuem uma certa idade e, por enquanto, tenho certeza que estes serão vacinados rapidamente em função da idade", afirmou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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Segundo Marcelo Britto, não é possível que a secretaria municipal possa intervir nestas determinações, pois corre o risco da ação civil pública ser aplicada aos gestores.