Câmara Municipal

Vice-presidente da CPI vê 'deboche' em respostas de servidor da Sedeso questionado na CPI das Cestas Básicas

A Comissão Parlamentar de Inquérito criada pela Câmara de Feira de Santana apura supostas irregularidades na distribuição de cestas básicas

Um dos dois servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social do Município (Sedeso) ouvidos na tarde desta quarta (26) pela "CPI das Cestas Básicas", o ex-diretor do Departamento de Gestão do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, Cristiano Queiroz, foi advertido pelo vice-presidente do órgão legislativo, Sílvio Dias (PT), que viu "deboche" por parte dele, em determinado instante do depoimento.

A Comissão Parlamentar de Inquérito criada pela Câmara de Feira de Santana apura supostas irregularidades na distribuição de cestas básicas e também de leite, a cargo da pasta, para famílias atingidas pela pandemia de coronavírus, no período de novembro do ano passado. O presidente da CPI é o vereador Emerson Minho (DC) e a relatora, Eremita Mota (PSDB), que participaram da sabatina às testemunhas.

Cristiano Queiroz fez uma descrição das funções que exercia e do funcionamento de critérios dos programas geridos pelo departamento de sua competência. No entanto, os integrantes da CPI o consideraram evasivo em alguns momentos, o que motivou advertência pelo vice-presidente. Silvio Dias pediu ao presidente Emerson Minho que repreendesse o depoente, exigindo "respeito à Comissão e não agir com deboche”.

Questionado se não achava estranho a "grande quantidade" de cestas entregues, em período de campanha eleitoral, Cristiano respondeu que não, "porque o aumento da pobreza e extrema pobreza foi notório", de março até o final do ano.

Questionado, ele não soube precisar a média mensal de cestas básicas distribuídas em 2020.

Primeira a ser ouvida, Soneide Rios disse que a distribuição das cestas básicas, principalmente no período da pandemia, era um procedimento para alcançar famílias extremamente pobres e o critério para a escolha dessas famílias era estar inscritas no programa Criança Feliz, do governo federal. No entanto, Soneide não soube dizer com precisão como funcionava, de fato, a distribuição. 

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