Acorda Cidade
Com a chegada de novas remessas da vacina contra a covid-19 na Bahia, o município de Feira de Santana retoma a imunização da população que ainda não recebeu a primeira dose. Segundo o secretário municipal de Saúde, o médico Marcelo Brito, Feira recebeu 11.270 doses do imunizante.
Ao Acorda Cidade ele informou que a vacinação nesta quinta-feira (27) ocorrerá em diversos locais e vários grupos serão contemplados. Confira:
Das 8 às 10h serão vacinadas, na UniFTC, na Avenida Artêmia Pires, todas as pessoas que receberam uma senha na última segunda-feira (24), depois que a vacina terminou, enquanto ainda estavam aguardando na fila. Todos devem apresentar RG, CPF e comprovante de residência.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta que “é importante que o comprovante de residência seja no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação. Somente a senha não é garantia do recebimento da dose. Também é necessária a apresentação de comprovantes que validem a área de atuação
Rodoviários e profissionais de limpeza – Posteriormente serão vacinados, das 10 às 14h, também na UniFTC, os rodoviários (incluindo motoristas de vans e escolar – público e privado – de ônibus urbanos e intermunicipais) e profissionais de limpeza, com mais de 18 anos. É necessário apresentar cadastro ou algum documento que comprove vínculo de atuação na área, RG, CPF e comprovante de residência.
Profissionais da educação com 30 anos ou mais, também na UniFTC, das 14h às 17h. Os documentos são: contracheque ou Carteira de Trabalho. Nos casos de Pessoa Jurídica (PJ), deve apresentar o contrato de trabalho, que comprove vínculo com a instituição de ensino, além de RG, CPF e comprovante de residência. É importante que o comprovante de residência seja no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.
Profissionais das Forças Armadas e da Segurança Pública, com 18 anos ou mais. Local: 35º Batalhão de Infantaria (35ºBI), na Avenida Eduardo Fróes da Mota (Anel de Contorno), das 8h às 17h. A prefeitura informa que podem "ser vacinados policiais militares, civis, rodoviários, federais e penais, agentes penitenciários, bombeiros militares e civis, guardas municipais, de trânsito e salva-vidas. Terão direito a receber o imunizante, os trabalhadores que estejam em pleno exercício das atividades, de acordo com a lista de profissionais disponibilizada pelas corporações. Eles também devem levar RG, CPF e comprovante de residência. É importante que o comprovante de residência seja no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação."
Pessoas com 57 anos ou mais ou nascidos em 1964 podem ser vacinadas nas UBS, das 8 às 17h. Necessário levar RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.
Pessoas com comorbidades com 18 anos ou mais podem ser vacinadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos 21 Postos de Saúde da Família (PFSs). Veja a lista de comorbidades no final da matéria
Profissionais de saúde e estudantes de cursos de saúde que estejam estagiando na área e cujos nomes foram enviados por suas respectivas faculdades, à Secretaria Municipal de saúde podem ser vacinados no Centro Social Urbano (CSU), no bairro Cidade Nova. Segundo a prefeitura "para ser vacinado é necessário comprovar o vínculo de trabalho em uma instituição de saúde. Os autônomos devem levar uma autodeclaração que comprovem sua atuação na área. Além disso, documentos como identidade original com foto, CPF e comprovante de residência também são essenciais. São considerados trabalhadores da saúde aquelas pessoas que atuam em clínicas, consultórios e entre outros locais que oferecem serviços de saúde."
Confira a relação das comorbidades que serão contempladas nesta etapa da vacinação contra a covid-19:
Diabetes mellitus – Qualquer indivíduo com diabetes
Pneumopatias crônicas graves – Indivíduos com pneumopatias graves
incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses
pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso
recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática); e
outras doenças que causam comprometimento pulmonar crônico.
Hipertensão Arterial Resistente (HAR) – Quando a pressão arterial (PA)
permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais antihipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos antihipertensivos.
Hipertensão arterial estágio 3 – PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou
comorbidade – PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e
109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.
Doenças cardiovasculares – Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de
ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D,
independente de classe funcional da New York Heart Association Corpulmonale e Hipertensão pulmonar Cor-pulmonale crônico, hipertensão
pulmonar primária ou secundária.
Cardiopatia hipertensiva: Hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação,
sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em
outros órgãos-alvo.
Síndromes coronarianas: Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós
Infarto Agudo do Miocárdio, outras.
Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática
ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica;
estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose
ou insuficiência tricúspide, e outras.
Miocardiopatias e pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias
ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos
Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou
cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras)
Cardiopatias congênita no adulto: Cardiopatias congênitas com repercussão
hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias;
comprometimento miocárdico.
Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: Portadores de
próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos
implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores,
assistência circulatória de média e longa permanência).
Doença cerebrovascular – Acidente vascular cerebral isquêmico ou
hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.
Doença renal crônica – Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de
filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
Imunossuprimidos – Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula
óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas
sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10
mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais
indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou
radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas; e outras
doenças que causam imunossupressão (como síndrome de Cushing, lúpus
eritematoso sistêmico, doença de Chron, imunodeficiência primária com
predominância de defeitos de anticorpos).
Hemoglobinopatias graves – Doença falciforme e talassemia maior; e outras
doenças raras
Obesidade mórbida – Indice de massa corpórea (IMC) ≥ 40
Síndrome de Down – Trissomia do Cromossomo 21.
Cirrose hepática – Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C
Outras doenças raras que causam deficiências intelectuais e/ou motoras e
cognitivas como a síndrome Cornélia de Lange, a doença de Huntington.