Feira de Santana

Com previsão do retorno híbrido em sala de aula, Grupo Asas implanta novos protocolos de segurança

O Grupo Asas que contempla a Escola Asas de Papel e Colégio Asas, já adotou todos os protocolos necessários, como investimentos tecnológicos para este retorno.

Gabriel Gonçalves

No mês passado, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou a inclusão dos profissionais da educação na lista de grupos prioritário da vacinação contra a Covid-19, que permitirá que escolas públicas e privadas, retornem com as aulas em formato híbrido, um modelo que mescla o ensino presencial em sala de aula e o atual remoto, direto de casa.

O Grupo Asas, formado pela Escola Asas de Papel e Colégio Asas, já adotou todos os protocolos necessários, como investimentos tecnológicos para este retorno.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o diretor do setor financeiro, Henrique Cerqueira, explicou que todo investimento está sendo feito, com base na melhor qualidade de ensino que o grupo pode ofertar para os estudantes.

"Nessa parte tecnológica, nós fizemos tudo que foi possível para dar um retorno dessas aulas com maior segurança, aulas híbridas e o estudante que estiver em casa, simultaneamente com quem estiver presente em sala, terá a mesma aula", destacou.

De acordo com a supervisora pedagógica do Grupo Asas, Íris Reis, esse retorno híbrido só poderá acontecer, assim que as autoridades locais autorizarem, mas ainda com o retorno híbrido, todo cuidado será necessário, pois o vírus ainda continua afetando a sociedade.

"Diante da autorização, nós iremos respeitar e devemos respeitar, porque a Covid-19 ainda existe e é algo muito sério que está acontecendo em nossa cidade. Paralelo a isso, o Asas já vem se preparando há bastante tempo para que quando essa autorização acontecer, possamos estar respeitando todos os protocolos sanitários, o cuidado à saúde e aos procedimentos e atitudes relacionadas tanto aos nossos estudantes, quanto aos nossos colaboradores e seus familiares", afirmou.

Para a supervisora, esse retorno após mais de um ano fora das salas de aula, não será algo simples. Por isso, será necessário a implantação de alguns protocolos.

"Existem três protocolos que o Asas está implantando e acompanhado por especialistas, tanto pela área da saúde, quanto pela área da educação, como o protocolo pedagógico, protocolo sanitário e o protocolo socioemocional. Retornar às aulas, pós-pandemia, quando isso acontecer e esperamos que seja em breve, não será algo simples, demanda de procedimentos e atitudes que requer treinos. Por isso, na primeira semana de retorno às aulas, nós consideramos que será uma semana de acolhimento socioemocional, mas também com a inclusão desses treinos. Mas afinal, que tipo de treinamento? Treinar o novo comportamento nos espaços comuns dentro do ambiente escolar, onde as regras que eram utilizadas antes, já não poderão ser mais, porque independente de qualquer conteúdo pedagógico, o conteúdo principal, será o cuidado pela vida", salientou.

Ainda segundo a supervisora Íris Reis, mesmo que o Ministério da Educação tenha autorizado, em caso de pandemias e catástrofes, as instituições de ensino promoverem aulas de forma remota, o ser humano precisa do toque, se relacionar com o outro, o que também gera uma aprendizagem.

"O ensino remoto foi liberado pelo Ministério da Educação em casos de pandemias e de catástrofes, algo claro, algo que está na lei, que as instituições de ensino promovessem o ensino a distância, mas uma coisa é estar na teoria, na lei, outra coisa é vivenciar isso na prática. O ser humano é assertivo, precisa do toque, precisa se relacionar com o outro, isso gera aprendizagem, e como faz isso a distância? As escolas se superaram, os profissionais de educação se superaram e tivemos resultados positivos, mas também resultados negativos, por isso que o Asas se organizou para sanar o máximo possível e principalmente no protocolo de retorno, tudo está pronto e organizado, aguardando apenas a autorização", disse.

De acordo com Henrique Cerqueira, o Grupo Asas investiu em equipamentos eletrônicos para dar o melhor conforto e qualidade para os estudantes que estarão em casa assistindo as aulas em formato remoto.

"Nós compramos equipamentos tecnológicos, computadores, WebCan, todas as nossas salas são equipadas com tudo que há de melhor para poder atender simultaneamente essas aulas. É válido ressaltar que essas aulas irão acontecer simultaneamente ao mesmo tempo para quem está em sala de aula e em casa, tudo isso como forma de dar uma tranquilidade para os pais, aqueles que ainda possuem um certo receio de retornar logo nesse começo da retomada e acham que ainda não é o momento certo de levarem seus filhos para a escola. Estamos seguindo o Sindicato de Escolas Particulares do Estado da Bahia, onde eles possuem o contato direto com a Secretaria de Educação do Estado e com a secretaria do município, isso não depende de um querer nosso, deve ser uma questão coletiva e tendo essa autorização, iremos retornar o mais rápido possível", pontuou.

Após o retorno híbrido, será autorizado apenas 50% da capacidade em sala de aula, seguindo de forma escalonada. De acordo com a supervisora, Íris Reis, a proposta pedagógica é acolher a todos os estudantes com segurança.

"A nossa principal proposta pedagógica é acolher com segurança nossos estudantes e temos duas situações, esse retorno acontece de forma escalonada, 50% dos estudantes poderão assistir as aulas de forma presencial, e os outros 50% irão assistir as aulas em casa. Para isso, todo equipamento tecnológico foi investido por parte da direção do Asas para realizar essas transmissões simultâneas", afirmou.

A visita nas sedes da Escola Asas de Papel e Colégio Asas, acontece de forma agendada, respeitando todos os protocolos sanitários. Ainda de acordo com Henrique Cerqueira, crianças de dois a cinco anos de idade, terão direito ao ticket médio, modelo de desconto na mensalidade.

"Estamos realizando as visitas em nossos prédios, mas claro, com todos os cuidados sanitários, com EPIs, sempre que é possível, a visita de forma individual, espaçada, com espaços bem reservados, estamos sempre realizando as visitas dessa maneira, respeitando todas as diretrizes do governo. Com relação aos descontos, estamos trabalhando nesse ano com o Ticket Médio, com um preço bem acessível, crianças de dois a cinco anos, por entendermos que foram os mais prejudicados, ainda mais com a questão das dificuldades de interação com a parte tecnológica", concluiu.

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