Câmara Municipal

Vendedora ambulante pede apoio dos vereadores a projeto de padronização de barracas da Marechal Deodoro

Sobre uma data para retirada dos ambulantes do local, à medida que as obras do projeto Novo Centro forem avançando, a vendedora disse que o secretário Pablo Roberto ainda não determinou dia específico.

A vendedora ambulante Sheila dos Santos Silva, conhecida como Sheila do Camarão, esteve na manhã de hoje (19) na Câmara de Vereadores e usou a tribuna livre da Casa para solicitar apoio dos edis, com relação ao projeto de padronização das barracas dos ambulantes para a Marechal Deodoro. Em entrevista ao Acorda Cidade, ela pediu a colaboração para mostrarem o projeto ao prefeito, e pediu também para que os vereadores possam fazer um Projeto de Lei para que a feira da Marechal se transforme em patrimônio público, uma vez que já é centenária.

“Não estamos aqui para impedir a obra, a revitalização, porque está ficando lindo. Mas, em cima dessa revitalização, que o prefeito possa nos colocar, porque não podem deixar Feira bonita, e o povo com fome, no meio de uma pandemia e um desemprego desse. Nós temos um projeto, vamos entregar à Câmara, o pessoal da Universidade nos ajudou. São barracas padronizadas, com banheiro, e com lixeira, para que possamos trabalhar e deixar a cidade também limpa, lá na Marechal mesmo”, reivindicou a comerciante.

Ela explicou que o projeto prevê a instalação de 200 barracas na Marechal, cada uma com um metro ou um metro e meio. Mas, que os vendedores estão dispostos a negociar o tamanho do espaço. “O que não queremos é deixar nossa lata de mantimento vazia”, destacou Sheila.

Sobre uma data para retirada dos ambulantes do local, à medida que as obras do projeto Novo Centro forem avançando, a vendedora disse que o secretário Pablo Roberto ainda não determinou dia específico.

“Foi feito um lado da Marechal e ele colocou o pessoal do outro lado, mas não determinou data nenhuma nem para levar para as feiras retirantes e nem pra o centro de abastecimento. Mas vejam se essas feiras retirantes nos bairros vão dar certo? Eu vou de segunda a sexta, e o dono do ponto vai sábado e domingo. E minha mercadoria que sobrar eu vou fazer o que? E a mercadoria que sobrar das pessoas que foram sábado e domingo? Vejam se isso vai dar certo? O pessoal lá tem uma história, tem conta pra pagar e tem sua freguesia, vou chegar e tomar o lugar deles?”, questionou. (Por Laiane Cruz, com informações do repórter Paulo José)
 

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