Acorda Cidade
Candidatas(os) oriundas(os) do Sistema de Seleção Unificada SiSU/UEFS 2020.2 que se inscreveram em cotas ou sobrevagas e tiveram seus pedidos de inscrição homologados na 1ª fase de matrícula, passarão por processos de validação documental e heteroidentificação, a ocorrer no mês junho, como procedimento complementar à matrícula. Destacamos que, neste primeiro momento, estes procedimentos serão realizados apenas para os candidatos da Chamada Regular, 2ª Chamada e 3ª Chamada. As demais chamadas serão avaliadas posteriormente.
Todas(os) as(os) candidatas(os) que se inscreveram através de cotas (negras(os) e não-negras(os)) ou sobrevagas (indígenas, quilombolas, transexuais/travestis/transgêneros, ciganos e pessoas com deficiências) terão suas autodeclarações e documentos avaliados por comissões de Validação Documental.
As(Os) candidatas(os) que se autodeclararam negras(os) (pretas(os) e pardas(os)) passarão também por procedimento de heteroidentificação, conforme edital disponível em http://www.prograd.uefs.br/arquivos/File/Editais/Edital0012021hetroidentificacao.pdf
Considerando o Plano de Contingência da UEFS, em decorrência da pandemia causada pelo coronavírus, e os decretos estaduais para suspensão das atividades presenciais na educação, os processos de validação documental e heteroidentificação ocorrerão de forma remota.
As ações desenvolvidas pelas Pró-Reitorias de Graduação (Prograd) e Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (Propaae) visam impossibilitar as fraudes de cotas nas vagas da instituição. De acordo com a coordenação de Políticas Afirmativas da Propaae (CPAFIR), a heteroidentificação e a validação documental são cruciais para garantir que sujeitos excluídos do acesso à educação superior possam ingressar na universidade. “Para que este acesso seja garantido é importante o processo de validação documental e heteroidentificação para coibir as tentativas de fraudes nas reservas de vagas dentro do ensino superior”, enfatizou a coordenação do processo.