Feira de Santana

Empresa responsável por obras de requalificação do Centro Comercial entrega relatório sobre afundamentos

O relatório apresentado pela empresa, identifica as possíveis causas que geraram os afundamentos em algumas vias do centro da cidade.

Gabriel Gonçalves

Foi realizada uma reunião na tarde de segunda-feira (26) entre a Secretaria de Planejamento (Seplan) do município de Feira de Santana, comissão de fiscalização da prefeitura e representantes pela empresa responsável pelas obras de requalificação do centro comercial, para discursão dos frequentes problemas que estão surgindo no piso da cidade.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Em entrevista ao Acorda Cidade, o secretário de Planejamento, Carlos Brito, informou que um relatório foi apresentado pela empresa, identificando as possíveis causas que geraram os afundamentos em algumas vias do centro da cidade.

"Solicitamos um relatório substancial escrito e formal do que houve em alguns casos que o piso afundou. Tivemos a preocupação em ouvir atentamente e vamos avaliar os relatórios do que foi apresentado. Ao exemplo ali da equina da Rua de Aurora, o problema que aconteceu foi motivado pela falta de perfeição do serviço, então a empresa identificou e corrigiu, porque quando abriram o tubo, não foi feita a conexão correta das manilhas e houve esse problema. Hoje pela manhã, tivemos o problema ali na esquina da JJ Seabra com a Sampaio, foi um problema que ocorreu por parte da Embasa, mas iremos consertar e resolver o problema, já na Castro Alves, foi a questão das águas servidas das residências que estavam interligadas com a rede de drenagem e teve toda aquela infiltração, segundo informações passadas por eles, então a empresa precisa consertar todos estes pontos e evitar que isso se repita, porque a empresa vai embora e nós vamos ficar aqui, embora eles tenham cinco anos para garantir o trabalho que foi feito", disse.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ainda segundo o secretário, a prefeitura não pode aceitar que a culpa das infiltrações e afundamentos dos pisos sejam motivados apenas pelo excesso da chuva e afirmou que multas serão aplicadas, pois o contrato não prevê que se gaste um montante, sem que exista uma punição.

"Não é qualquer chuva que tem afundamento, uma chuva com 110mm e outra com 50, não são chuvas razoáveis, foi um volume bastante significativo. O que não podemos logicamente, é culpar a chuva, não podemos aceitar essas coisas que não eram dirigidas e o grande detalhe é que aconteceu no momento em que nós estávamos precisando dessa drenagem funcionando. Tem um caso ali na Senhor dos Passos que precisou colocar mais uma boca de lobo, então é necessário corrigir e nada se justifica. Infelizmente vamos ter que aplicar multas porque o contrato prevê que não se pode gastar um montante deste, sem que exista efetivamente uma punição", concluiu.
 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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