O senador Jaques Wagner (PT) voltou a afirmar existir consenso entre aliados em torno do seu nome na disputa pelo governo da Bahia em 2022. “Até agora, o que todos os partidos da base acham que congregam, que junta o grupo, é meu nome. Se for pra manter esse conjunto que a gente montou há 14 anos, estou aqui colocado. Meu nome tá colocado”, declarou em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (19). Diante de uma pandemia que já deixou mais de 370 mil mortos no Brasil e uma distribuição lenta de vacinas contra a Covid-19, o ex-governador diz que que o atual momento não é propício para se discutir eleições, embora o seu partido também já dê como certa a postulação do ex-presidente Lula na sucessão ao Planalto.
“O desenho de 2022 não está traçado. O Lula é candidato? A realidade é uma. Então, eu acho precipitado pra estar falando isso, porque o povo está querendo que a gente fale de outras coisas: de vacina, de auxílio e de emprego. É claro que a gente está pensando [em eleição], mas eu acho que a energia maior é na busca de vacina e auxílio emergencial de R$ 600, porque esse auxílio de R$ 150 só dá pra um bujão de gás e mais uma feirinha”, disse Wagner.
Apesar de pregar cautela, o senador admite que Lula já se considera “total” candidato na tentativa de desbancar Jair Bolsonaro (sem partido). “Falei sexta-feira com ele. O Lula está em condições totais, tanto fisicamente quanto juridicamente, eleitoralmente, ser candidato. Ele falou que quer fazer reunião com senadores da Bahia, quer conversar, ou seja, ele já esta começando a fazer todos os contatos pra preparar [a candidatura]”, disse “Lulinha lá e Galego aqui são uma dupla que tem o que mostrar. Essa que é a realidade”, brincou o senador. (Com informações do site Bahia.Ba)