Bahia

Rui faz balanço das medidas restritivas e alerta que taxas de ocupação de leitos e de óbitos seguem altas

O governador destacou que o balanço das medidas restritivas adotadas para conter o avanço da covid-19 é positivo, com redução do número de casos ativos e da fila de espera por UTIs.

Acorda Cidade

Nesta quinta-feira (15), o governador Rui Costa realizou uma live especial, em formato de coletiva de imprensa virtual, respondendo às perguntas de comunicadores das regiões de Guanambi e Brumado. Na ocasião, ele destacou que o balanço das medidas restritivas adotadas para conter o avanço da covid-19 é positivo, com redução do número de casos ativos e da fila de espera por UTIs.

"O balanço até aqui é positivo. Nós conseguimos reduzir o número de casos totais há cerca de 40 dias atrás. Chegamos a ter 22 mil casos ativos e caímos hoje, estamos com 14 mil casos. Nós já chegamos a ter 500 pacientes na fila de espera por leito de UTI, mas essa semana chegamos ao patamar de 60 pacientes aguardando e nenhum entubado graças à Deus", disse.

No entanto, Rui ressaltou que a taxa de ocupação de leitos segue alta, assim como o número de óbitos. Ele frisou que “melhoramos, mas ainda estamos longe de dizer que estamos numa situação que a gente pode se preocupar menos”.

"Estamos com a taxa de ocupação acima de 80% oscilando entre 83 e 84% a depender do dia. A taxa ainda está muito alta apesar de termos no estado mais de 1.500 leitos só de UTI e mais 1.700 ou é 1.800 leitos clínicos. Apesar desta oferta, a taxa de ocupação ainda está alta e ainda infelizmente temos um número de mortes, alto. Chegamos no pico da doença nesses últimos 30 dias até ter 160 óbitos por dia que foi o maior número desde que a pandemia iniciou, reduzimos um pouco, estamos ali em torno de 100 óbitos por dia, tem dia que chega 80, 90 e tem dia que chega até 110, 120 mais ou menos em torno de 100 em média nos últimos dias. É um número muito alto, são 100 baianos morrendo todos os dias.Melhoramos, mas ainda estamos longe de dizer que estamos numa situação que a gente possa se preocupar menos, ao contrário, temos que continuar atentos e com a guarda alta para continuar se defendendo dessa doença terrível", concluiu. 

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